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terça-feira, novembro 12, 2024

Combate à dengue: saiba por que ondas de calor multiplicam riscos para doença

Data:

Neste mês, o país registrou a quarta onda de calor de 2023 e os termômetros chegaram a marcar 39,1ºC na metrópole em 14 de novembro. A medição foi do Ciiagro Taquaral e, segundo o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp, esta foi a temperatura mais elevada desde janeiro deste ano.

Campinas precisou declarar epidemia de dengue em abril deste ano e a necessidade de cuidados preventivos precisa ser contínua para redução de indicadores. A cidade registrou até terça-feira, 28 de novembro, 10.113 casos da doença e duas mortes, em março e junho.

O monitoramento de dados realizado pela Secretaria de Saúde indica que o total de casos registrados entre outubro e a primeira quinzena de novembro deste ano supera a quantidade do mesmo período de 2022, o que preocupa a Pasta. Neste intervalo, o número de registros confirmados foi de 110 para 146, o que significa alta de 32,7 %.

“Este número pode ser ainda maior, uma vez que ainda estão sendo investigados 600 casos suspeitos para a doença”, explicou o coordenador do Programa de Arboviroses e Zoonoses de Campinas, Fausto de Almeida Marinho Neto.

Ele destacou que, apesar do poder público realizar de forma permanente ações de combate à dengue, é essencial que a população colabore na eliminação de criadouros.

“Basta reservar 10 minutos por semana para percorrer o ambiente domiciliar e eliminar os focos de água parada. Esses preciosos minutos fazem toda a diferença no combate à dengue”, complementou Marinho Neto.

O coordenador regional e diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, afirmou que novas ondas de calor são esperadas para 2024. “Este foi um ano de grandes aprendizados sobre as ondas de calor e estamos buscando estratégias para aperfeiçoar as ações de prevenção e respostas para enfrentamento”, afirmou.

Orientações para a população

A dengue provoca febre alta e repentina, dores no corpo, manchas vermelhas na pele, vômito e diarreia. Caso tenha estes sintomas, o morador deve procurar uma das unidades de saúde de Campinas para receber atendimento médico.

Para acabar com a proliferação do mosquito Aedes aegypti é preciso evitar acúmulo de água em latas, pneus, pratos de plantas, além de vedar a caixa d’água. Já vasos sanitários e outros recipientes que se encontram inutilizados precisam ficar fechados.

A orientação da Secretaria de Saúde para pacientes com sintomas da dengue é a busca pelos centros de saúde. Os endereços e horários de atendimento estão disponíveis no site da Pasta: https://portal.campinas.sp.gov.br/secretaria/saude/pagina/centros-de-saude.

Neste mês, o país registrou a quarta onda de calor de 2023 e os termômetros chegaram a marcar 39,1ºC na metrópole em 14 de novembro. A medição foi do Ciiagro Taquaral e, segundo o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp, esta foi a temperatura mais elevada desde janeiro deste ano.

Campinas precisou declarar epidemia de dengue em abril deste ano e a necessidade de cuidados preventivos precisa ser contínua para redução de indicadores. A cidade registrou até terça-feira, 28 de novembro, 10.113 casos da doença e duas mortes, em março e junho.

O monitoramento de dados realizado pela Secretaria de Saúde indica que o total de casos registrados entre outubro e a primeira quinzena de novembro deste ano supera a quantidade do mesmo período de 2022, o que preocupa a Pasta. Neste intervalo, o número de registros confirmados foi de 110 para 146, o que significa alta de 32,7 %.

“Este número pode ser ainda maior, uma vez que ainda estão sendo investigados 600 casos suspeitos para a doença”, explicou o coordenador do Programa de Arboviroses e Zoonoses de Campinas, Fausto de Almeida Marinho Neto.

Ele destacou que, apesar do poder público realizar de forma permanente ações de combate à dengue, é essencial que a população colabore na eliminação de criadouros.

“Basta reservar 10 minutos por semana para percorrer o ambiente domiciliar e eliminar os focos de água parada. Esses preciosos minutos fazem toda a diferença no combate à dengue”, complementou Marinho Neto.

O coordenador regional e diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, afirmou que novas ondas de calor são esperadas para 2024. “Este foi um ano de grandes aprendizados sobre as ondas de calor e estamos buscando estratégias para aperfeiçoar as ações de prevenção e respostas para enfrentamento”, afirmou.

Orientações para a população

A dengue provoca febre alta e repentina, dores no corpo, manchas vermelhas na pele, vômito e diarreia. Caso tenha estes sintomas, o morador deve procurar uma das unidades de saúde de Campinas para receber atendimento médico.

Para acabar com a proliferação do mosquito Aedes aegypti é preciso evitar acúmulo de água em latas, pneus, pratos de plantas, além de vedar a caixa d’água. Já vasos sanitários e outros recipientes que se encontram inutilizados precisam ficar fechados.

A orientação da Secretaria de Saúde para pacientes com sintomas da dengue é a busca pelos centros de saúde. Os endereços e horários de atendimento estão disponíveis no site da Pasta: https://portal.campinas.sp.gov.br/secretaria/saude/pagina/centros-de-saude.

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