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sexta-feira, setembro 20, 2024

Um novo olhar com a blefaroplastia

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A perda da elasticidade da pele, a ação da força da gravidade, o fumo e a radiação solar são fatores que causam o envelhecimento facial e, conseqüentemente, favorecem o surgimento de alterações nas pálpebras.

A flacidez natural dos tecidos e alguns fatores genéticos e raciais têm papel preponderante no surgimento de alterações no formato das pálpebras e no aparecimento de bolsas de gordura que podem acarretar na diminuição do campo de visão. “Muitas vezes, o paciente ao tentar livrar-se deste incômodo submete-se a cirurgias que levam em conta apenas o lado estético. É comum ver pacientes com olhos muito abertos, apresentando a Síndrome do Olho Seco ou sem fechar os olhos direito durante a noite, depois da realização de uma blefaroplastia feita sem o devido acompanhamento oftalmológico”, alerta o oftalmologista Virgilio Centurion, diretor-clínico do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

Para indicar a realização da blefaroplastia é preciso pensar nos resultados estéticos e funcionais da cirurgia. “O cirurgião plástico ocular – oculoplasta – busca preservar a simetria dos olhos e sua funcionalidade, preservando e melhorando a visão do paciente”, afirma Centurion.

A cirurgia
O maior objetivo da blefaroplastia é eliminar o excesso de pele e gordura ao redor dos olhos. O excesso de gordura nos olhos já começa a aparecer a partir dos 30 anos. O grau de intensidade do excesso de gordura ou de pele vai depender, sobretudo, da qualidade do tecido de cada pessoa e de fatores genéticos e características familiares. “Há casos mais graves em que a pele da pálpebra superior chega a cair por cima dos cílios, ficando quase à frente da pupila, prejudicando a visão”, explica a oftalmologista Fernanda Takay, especializada em plástica ocular, que também integra o corpo clínico do IMO.
A blefaroplastia é uma cirurgia tranqüila, porém delicada. Dura, em média, 40 minutos. É feita com anestesia local, o que permite ao paciente ir para casa logo após o término do procedimento. “Para realizá-la adequadamente, o cirurgião ocular estuda no pré-operatório com devida documentação topográfica a quantidade de pele ou gordura a ser retirada e depois realiza a cirurgia com maior precisão. Deve-se tomar muito cuidado, pois a retirada excessiva de pele ou gordura pode dar um aspecto sem mobilidade ao olho, mudando as feições do paciente e prejudicando a lubrificação e a oclusão dos olhos, ao dormir”, alerta Fernanda Takay.
A cirurgia, lembra a oftalmologista, não tem o objetivo de eliminar rugas e ‘pés-de-galinha’. A cirurgia das pálpebras pode até amenizar as rugas na região dos olhos, mas não é este o seu propósito maior.
Ao término da intervenção cirúrgica, a recuperação é rápida. Não há oclusão dos olhos e, geralmente, não existem dores no pós-operatório. “A recomendação é que o paciente afaste-se por apenas uma semana de suas atividades profissionais e sociais. Compressas com água gelada também ajudam a diminuir o inchaço e a roxidão do local, que podem permanecer de 7 a 30 dias após a cirurgia”, explica a oftalmologista.
O resultado pleno da cirurgia é percebido depois de três meses, quando há a acomodação dos tecidos e a cicatrização completa. Durante todo este período, o paciente deve evitar tomar sol para não atrapalhar a cicatrização e para que manchas escuras não apareçam no rosto.
IMO
O Instituto de Moléstias Oculares, IMO, é hoje uma das referências internacionais no tratamento oftalmológico, especialmente, nas áreas de diagnóstico, cirurgia e terapia. A clínica localiza-se na cidade de São Paulo, na Avenida Ibirapuera, é formada por uma equipe de profissionais altamente qualificados e devidamente credenciados junto às sociedades e instituições de classe nacionais e internacionais. Dispõe de condições ideais para atender com excelência o público, desde a infância até a terceira idade. Por manter convênios com mais de 60 planos de saúde, pode realizar um atendimento amplo e diversificado à população.

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