Os interesses das nações envolvidas no processo de um documento de comprometimento dos países na contenção castatrofica fracassaram. A profilaxia climática está comprometida. É natural do ser humano lembrar do guarda chuva só na hora da chuva. Parece que a evolução castatrofica do clima não é problema nosso. Somos ágeis quando o problema é imediato, cautelosos quando é mediatos e evasivos quando é longo. Buscar soluções para humanidade genericamente só é possível se nós formos imediatamente protagonistas deste drama mundial.
Ser autor de um enredo humanitário sem ser protagonista é um desprendimento que nós humano não possuímos. O drama do futuro só será contido se sairmos da ante sala do perigo e entramos no abismo do problema. Enquanto estivermos à beira do abismo seremos estáticos como uma múmia e, só seremos dinâmicos se estivermos no fundo. Por isto este relapso das nações com a evolução climática. Se a decadência da natureza for irreversível chegaremos a este ponto. Só sofrendo imediatamente as conseqüências que o núcleo do objetivo climático será atingido e isto não parece ser problema de nossa geração.
Com este raciocínio parece que estou sendo apologista de um pessimismo mórbido. Acredito que parte do problema só será resolvida com aprimoramento individual. Antigamente o homem nascia tosco e permanência a vida toda tosco. Não existia aprimoramento singular. Hoje somos polidos e por isto nossa conscientização individual poderá salvar o planeta. Acredito mais no processo de conscientização individual do que nas ações coletivas governamentais. Primeiro surgirão os visionários e depois a consciência irá migrar para as massas e então finalmente as reações agressivas da natureza serão intimidadas.
Este milênio será o milênio do aprimoramento individual e das exacerbações dos problemas coletivos e vivenciais. A competência individual trará a tão sonhada independência material. A necessidade de lutar para sobreviver será atenuada, fazendo aflorar no interior humano compartimento profundos de problemas vivenciais. O nosso século será o século da competência individual, porém os problemas humanos como dejetos perniciosos invadiram a frágil morada interior humanos.
No vértice dos problemas da humanidade estarão os homens com seus conflitos substanciais interiores. A evolução material declinará na hierarquia de importância, pois o individuo isolado será totalmente independente. Chegaremos ao extremo do individualismo e as idéias solidárias irão sucumbir como o clima.
Este é o século que começa a delinear no firmamento futurista. Seremos uma geração de vencedores. De contornar desafios cruciais. O que mim deixa em duvida é se seremos felizes. Competentes aos extremos capaz de evoluir extremamente. Mas o interior humano será cada vez mais vulnerável como o clima e os problemas vivenciais saltaram as tímidas barreiras protetoras.
O conforto material virá petrificado, mas as soluções para nossas próprias vidas estarão distantes de nosso alcance.
Este é o século da destruição do clima e do vulcão do interior humano, mas será também o século da competência individual e da libertação do homem dos seus instintos primários.
JUAREZ ALVARENGA