O inicio deste novo milênio nos levam as novas idéias. Os problemas coletivos irão sobreporem os individuais. Teremos um ser humano mais realizável, porém mais agressivo e uma sociedade e o meio ambiente em estado catastrófico. Isto não terrorismo é uma contestação alicerçada em fatos.
O caos urbano nos deixa em estado de alerta. Somos daqueles que não faz apologia da ignorância, pois assim fazendo estaremos mantendo a marmita do bóia fria cada dia mais vazia. Porém o sanduíche do Mcdonald tem que ser saciado com uma certa cautela, ou seja, o processo evolutivo civilizatório tem revelado o de que mais sombrio e animalesco existem no ser humano, principalmente nos espaços metropolitano.
O homem violento tem dentro de si sua própria morte psicológica. E isto provoca uma reação natural ao seu próprio anonimato social. Passa a ser exibicionista e busca na valentia sua identidade marginal sacramento o seu isolamento social.
Nas pequenas cidades existem uns reconhecimentos afetivos vindo da sensibilidade e não dos méritos e talentos tão comum nos grandes centros. Isto neutraliza seu potencial transgressor e o integra na sociedade como um cidadão adaptado aos ditames de uma sociedade harmônica e funcional.
O problema metropolitano não é só os desconfortos quilométricos dos engarrafamentos de trânsitos·, são mais do que isto o desconforto psicológico profundamente estigmatizado na alma do homem metropolitano.
O deposito dos grandes centros urbanos está cheio de dejetos de reajustes íntimos e contaminado por poluição de sofrimentos individuais. E isto tudo é uma derivação da aglomeração de seres humanos no mesmo espaço geográfico. O descentraliza velozmente o progresso ou seremos vitimas de feras sociais cada vez mais solta agredindo o bom funcionamento de uma sociedade cada vez mais mórbida.
Sou favorável ao consumo e aos apelos publicitários tão evidente nas metrópoles, pois cutuca e desperta no individuo seu progresso econômico. O individuo monótono e improdutivo adaptado ao cotidiano é substituído por seres humanos renováveis pelos sonhos de consumo. E esta provocação faz o individuo assumir cada vez mais desafios e agredir a realidade com mais intensidade. Por isto o homem urbano é mais realizável, porém devemos adicionar a isto uma intima paz interior geradora de calmaria vivencial capaz de fazer do ser humano continuar guerreiro sem ser transgressor do convívio social.
O conformismo é um mal, mas a busca desorganizada e frenética sem respaldo da ética nos retira o mérito da conquista.
O individuo metropolitano muda de cidade ou muda de filosofia. Busque olhar para céu ao anoitecer contemplando as estrelas ou será destruído pelos surrealismos dos grandes centros.
O caos espacial está sacramentado e insolúvel. O que resta é recuperar o homem urbano.
A civilização é um processo sempre em ascensão, mas junto com ela devemos ter nossa identidade preservada. A cultura metropolitana é de busca permanente, porém este processo deve manter nossa individualidade muitas vezes deteriorada pela imposição dos valores modernos e urbanos.
O homem contemporâneo e principalmente o metropolitano só têm tempo de lutar pelas coisas úteis, isto gera o pragmatismo que quase sempre leva a superficialidade.
Buscar a leveza existencial é a principal tarefa do homem metropolitano que carrega sobre suas costas pesados tormentos vivenciais. Por isto seja de que maneira foi meu dia termino a noite ouvindo musica popular brasileira. Isto mim conserva integro e revigora para a luta, instrumentalizando de contentamento interior que não tem preço. Sabemos que a rotina urbana é de permanentes desafios, mas descubra neles uma oportunidade de encontrar com a felicidade, reservando um espaço privado onde sua singularidade seja preservada e libertado dos tormentos diários metropolitanos.
JUAREZ ALVARENGA