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domingo, dezembro 22, 2024

PASSADO

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Devemos ter pretensões sempre que a vida avance. O saudosismo é como algo quente preste a esfriar. O que vêm pode ser algo perfeito deste de que no presente sejamos fiéis a nossa planta vivencial. No passado não existem horizontes, pois bem ou mal o caminho já foi percorrido. Mas existem lições. São como nossos primeiros amanheceres, onde realizamos precocemente nossos atos quase sempre rotulados de imperfeitos. Nossas primeiras inocências vivenciais nos fazem cometer erros primários que perpetuam e muitas vezes costumam deixarem cicatrizes.

Sabemos que o passado é indestrutível, mas podemos integralmente e saudavelmente libertar totalmente deste de que vislumbramos um futuro que nos tira da cama para nos jogar no colo das realizações.

O outono da vida não nos leva a perfeição, mas nos mostra com clareza que os erros não são para ser repetidos e sim para nos conduzirem em direção ao êxito.

Devemos sempre olhar para lado e para frente. Olhar para trás só nos ensina que os passos dados devem sempre nos impulsionar para frente e nunca empacar nossas vidas resumido em desilusões permanentes.

Nem todos os passos já dados nos levam aos tombos, alguns nos conduz a saltos olímpicos. Como também nem todos os passos a ser dados podem ser patenteado de perfeccionismo. É sempre racional e lógico buscar no futuro destruírem aquelas marcas que nossos passados insistem impregnar em solo pedregoso.

Em nossas vidas é tão importante construir para o futuro como destruírem aquilo que aparenta ser sólido e indestrutível que veio do passado.

Nostalgia só tem validade como lição, pois pessoas como nós que vislumbramos um futuro a ser conquistado não tem tempo para ressuscitar algo definitivamente morto como o passado dos nossos inocentes primeiros amanheceres. Hoje no entardecer da existência acreditamos mais em gigantes passos a se dados em direção ao futuro do que em limitados passos já dados no passado hoje já sepultado integralmente e profundamente.

JUAREZ ALVARENGA

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