Registrada QUEDA ACENTUADA pela quinta semana consecutiva no número de casos graves
· O número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil, ou simplesmente casos graves, causados pela Influenza A (H1N1) caiu PELA QUINTA SEMANA SEGUIDA, confirmando tendência que já havia sido observada nas semanas anteriores.
· O número de notificações na SE 36 (6 a 12 de setembro) é 65 VEZES MENOR do que o registrado na SE 31 (2 a 8 de agosto).
· Segundo a distribuição por Semana Epidemiológica (SE), foram registrados 35 casos na SE 36; 490 na SE 35; e 837 na SE 34.
· Distribuição de casos de SRAG, por semana epidemiológica. Brasil, da SE 31 até SE 36/2009.
· A análise epidemiológica dos dados permite concluir que há diminuição dos casos graves de Influenza A (H1N1) desde a semana 32 (de 9 a 15 de agosto).
· Entre 25 de abril e 12 de setembro, foram registrados, ao todo, 10.401 casos graves com confirmação laboratorial para algum tipo de influenza, sendo 9.249 (88,9%) positivos para o novo vírus A(H1N1).
. ÓBITOS
· Foram registrados, até 12 de setembro, 899 óbitos por influenza A (H1N1).
IMPORTANTE:
· O acréscimo no número de óbitos em relação ao último boletim (divulgado em 2 de setembro) NÃO SE REFERE A CASOS NOVOS DE PESSOAS QUE MORRERAM NO PERÍODO ANALISADO, mas aos casos que tiveram confirmação laboratorial entre 30 de agosto e 12 de setembro (SE 35 e 36).
· Reitera-se que, de acordo com o protocolo, o cálculo da taxa de letalidade em relação ao total de casos de influenza não é mais utilizado como parâmetro para monitorar o comportamento da doença, uma vez que os casos leves não são mais notificados, exceto em surtos. Esta conduta tem sido preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde julho e seguida pela maioria dos países, com priorização para o monitoramento de casos graves por influenza.
3. TAXA DE MORTALIDADE
· No comparativo com os 15 países com maior número absoluto de mortes, o Brasil tem a 5ª taxa de mortalidade, que representa o número de casos em cada 100 mil habitantes.
IMPORTANTE:
· Os países com as maiores taxas de mortalidade, inclusive o Brasil, estão no hemisfério Sul. É no hemisfério Sul que a pandemia atualmente apresenta maior impacto por causa do inverno. Os países do hemisfério Norte, que estão no verão, têm atualmente uma transmissão significativamente menor.
· Os países adotam periodicidade diferente para atualização do número de óbitos.
4. MULHERES E GESTANTES
· Um total de 3.521 mulheres em idade fértil (15 a 49 anos) tiveram resultado positivo para o novo vírus A(H1N1) e desenvolveram a forma grave da doença.
· Destas, 856 mulheres estavam grávidas. Entre as gestantes, 91 morreram.
· O Brasil possui 53,5 milhões de mulheres em idade fértil, destas, 3,4 milhões estão grávidas.