Quando procurar ajuda médica?
Se o casal não consegue chegar à concepção, após um ano de relações sexuais, sem proteção anticoncepcional, é recomendável a ajuda médica, pois um dos parceiros (ou o casal) pode estar com algum problema que esteja impedindo a gravidez. “Mas, certas condições podem fazer com que esta ajuda médica seja solicitada com antecedência”, é o que afirma dr. Newton Eduardo Busso, ginecologista e obstetra, especialista em reprodução humana e um dos diretores do Projeto Beta – Medicina Reprodutiva com Responsabilidade Social. De acordo com o médico, os sinais de alerta são:
· menstruações irregulares ou ausentes;
· dois ou mais abortamentos;
· infecções prostáticas;
· história de doença sexualmente transmissível em um dos parceiros;
· cirurgia pélvica, prévia, na mulher;
· reversão de esterilização cirúrgica em um dos parceiros;
· endometriose / menstruação dolorosa;
· secreção mamária láctea;
· acne excessiva ou hirsutismo (cabelos pelo corpo) em mulheres, sendo súbito o aparecimento;
· doença crônica em um dos parceiros (como por exemplo, diabetes e pressão arterial elevada, entre outras);
· história de quimioterapia ou radioterapia em um dos parceiros.
Sobre o Projeto Beta
O Projeto Beta é o primeiro centro especializado em medicina reprodutiva privado a tratar a infertilidade com responsabilidade social. O objetivo é oferecer soluções para problemas de fertilidade aos cerca de 15% dos casais que enfrentam dificuldades em obter gestação e muitas vezes acabam desistindo do sonho de terem filho devido à escassez de tratamento pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Ao adequar o custo do tratamento à classificação social de cada casal, o Projeto atende grande parte do público que não tem condições de pagar pelo tratamento, nas clínicas particulares, e que não encontra atendimento na rede pública.
É formado por um grupo de 50 profissionais da área de saúde e trata-se de uma iniciativa pioneira liderada pelos médicos: Elvio Tognotti (médico assistente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo); Jonathas Borges Soares (Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida); Nelson Antunes Junior (responsável pelo departamento de reprodução humana da Faculdade de Medicina do ABC); Newton Eduardo Busso (professor assistente da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa); e Sidney Glina (presidente da Sociedade Brasileira de Urologia).
Com uma equipe multidisciplinar, também formada por biólogos, embriologistas, ginecologistas, urologistas e enfermeiros, o Projeto Beta busca oferecer excelência no atendimento de casais inférteis e encontrar uma solução eficaz para o problema específico de cada um, utilizando estratégias que facilitem o acesso a tratamentos de infertilidade.
O Projeto realiza palestras gratuitas e orienta os casais sobre os tipos de tratamento oferecidos. Além disso, os casais podem tirar dúvidas com especialistas e passar por consultas, ultra-sonografia e análise seminal criteriosa. Após a escolha do melhor tratamento para o caso, são encaminhados à assistente social. Nessa etapa, é realizado estudo para a adequação do custo do tratamento ao perfil sócio-econômico dos casais.
O local das palestras é a avenida Angélica, 688 – auditório do primeiro andar – bairro Higienópolis, São Paulo. As inscrições devem ser feitas pelo telefone (11) 3826-7017, de segunda a sexta, a partir das 14h00. A próxima será no dia 20 de maio.