A Escola Estadual Dr. Thomas Alves quer voltar a receber o título, que foi lhe atribuído no passado, de ‘escola modelo’ da região de Sousas. Para que isso aconteça, a direção pede ajuda da comunidade para melhorar o ensino e a vivência dos alunos no perímetro escolar.
A diretora da escola Simone Papa Colomeu, conta que foi aluna da escola e que assumiu a diretoria para retomar a época em que a escola era conhecida pela qualidade do ensino. “Estudei desde a pré-escola até o magistério e sai daqui para a faculdade, fico muito chateada de ver a escola assim decaindo. Tínhamos mais de dois mil alunos na época em três períodos lotados, e de repente a escola foi fechando as salas. Infelizmente o que a gente percebe é que falta comprometimento da comunidade com a escola”, desabafa a diretora.
Segundo Simone, a escola tem alunos de primeiro ano até o ensino médio, e que se estende até no ensino para adultos. Ressalta que o intuito de levantar a moral da escola, e por ser moradora do distrito, sempre ouvia as pessoas falarem mal da escola. Mas, através de parcerias e projetos culturais, Simone diz que estão conseguindo mudar isso, e hoje o aluno só paga uniforme. “Quando aconteciam as reuniões de pais, a comunidade sentia que era sempre para falar mal do filho, o pai já sabe disso. O pai tem que se inteirar do assunto e desenvolvimento escolar do filho, da parte pedagógica, estamos conseguindo”, diz.
Donizete Coutinho, coordenador da escola ressalta que as reuniões são organizadas de forma individual para que cada pai saiba da situação do filho. Há uma apresentação também do que houve no decorrer do semestre. Reforça que mesmo sem inspetor na escola durante oito meses, jamais teve caso de indisciplina dentro da escola, a direção sempre esteve presente e a conversa com o aluno é fundamental.
“Precisamos de colaboradores, sócios natos que ajude a Associação de Pais e Mestres da escola, que recebe uma verba mensal de mil reais do aluguel da cantina, da participação da comunidade, mão de obra de voluntariado, portas abertas e a colaboração de ex-professores com tempo livre para auxiliar na escola”, completa Simone.