A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, FAPESP, inaugura na quarta-feira, 18/11, uma exposição de reproduções de obras da artista plástica Tarsila do Amaral, um dos grandes nomes do Modernismo, que transformou a arte no país ao exibir temas e cores tipicamente brasileiras em suas telas. As imagens ilustram o relatório anual de atividades da Fundação.
O conjunto de 26 painéis da exposição percorre a produção da artista desde 1922, e reúne trabalhos como Chapéu azul, A Espanhola, A Negra, Auto-retrato I, E. F. C. B., A Gare e Abaporu, que em 1928 marca o início do Movimento Antropofágico. A exposição traz ainda trabalhos Operários e Segunda classe, produzidos por Tarsila a partir de 1933 sob a influência de sua visita à ex-União Soviética. Entre as reproduções também estão Procissão e Paisagem de nível III, de 1954 e 1965.
Tarsila do Amaral nasceu em 1886, em Capivari, interior de São Paulo. Iniciou seus estudos com o mestre acadêmico Pedro Alexandrino, em São Paulo, e seguiu para a Europa, em 1920, para estudar com os cubistas Albert Gleizes e Fernand Léger. Obteve grande sucesso em duas grandes mostras em Paris antes de sua primeira exposição no Brasil, em 1929. Até sua morte, em 1973, participou de muitas outras, aqui e no mundo.
Este é o quarto ano em que a FAPESP ilustra seus relatórios com trabalhos de artistas plásticos paulistas. Nos dois anos anteriores foram homenageados Francisco Rebolo, Aldo Bonadei e Lasar Segall.