O Ministério Público pede a condenação do diretor presidente do Mário Gatti, Marcos Pimenta, da coordenadora de humanização do hospital, Carmen Silva Figueiredo, e do presidente da Sanasa, Arly Lara de Rômeo, em um inquérito que investigou a festa de aniversário de 40 anos do Hospital Municipal. Ela foi feita para 300 pessoas e teria sido patrocinada pela empresa de abastecimento da cidade.
O evento ocorreu em 2014. Nesses dois anos, o Ministério Público apurou o caso e segundo o inquérito, foram analisadas “situações claras de ilegalidades, que tipificam atos de improbidade administrativa”.
No documento a promotoria reforça que “o dispêndio de recursos públicos de uma empresa de saneamento com uma festa de luxo para 300 pessoas fugiu completamente do escopo social da empresa e configurou uma situação ilegal e imoral”.
Ainda se aponta que a licitação para contratar o buffet do jantar teria sido “montada e dirigida à vitória da empresa ré”, que é a Gran Sabor Buffet, com sede em Americana.
A base disso é fato de terem sido colocadas algumas especificações para o cardápio, como “tartele de bobó de camarão ao perfume de gengibre”. Ao todo, a “festa de luxo” (como próprio MP define) teria custado R$ 32.910, advindos da Sanasa.
As assessorias de imprensa da Sanasa e Hospital Municipal disseram que não vão se pronunciar sobre o caso, porque não houve notificação. A Gran Buffet foi contatada, mas o telefone disponível na Internet estava fora de serviço.