O vereador Artur Orsi (PSDB) crê na possibilidade de contratações “inidôneas” de empresas que prestam serviços à Prefeitura de Campinas. A suspeita recaiu sobre a administração municipal, após o prefeito Hélio de Oliveira Santos vetar neste mês à divulgação do Castratro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) de empresas prestadoras de serviços no Diário Oficial. Apesar de ser aprovado na Câmara a divulgação do CNPJ com 12 votos, dias depois, o veto foi aprovado por 18 dos 33 vereadores da casa legislativa.
No dia 14 de novembro, o projeto de lei foi aprovado por 12 vereadores, alguns parlamentares da base aliada de Hélio. O Diário Oficial passaria a divulgar atos das empresas públicas, sociedades anônimas de economia mista, fundações, autarquias e outros órgãos da administração pública. Orsi explicou que a proposta tinha por objetivo dar maior transparência aos atos do poder executivo.
O vereador tucano disse que a atitude do prefeito Hélio teria implicado em ordem expressa para que a base aliada vetasse o projeto. Orsi declarou que já apresentou projeto semelhante na legislatura passada e que também foi vetado pelo prefeito. “A justificativa do senhor prefeito municipal era de que criaria despesas. A rejeição só pode nos levar a crer que há contratação de empresas inidôneas”, argumentou o tucano.
A reportagem do Jornal Local entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Campinas, entretanto, não houve retorno.
Como foi a votação
Votaram contra o veto (a favor do projeto)
Antônio Francisco dos Santos (PMN),
Arly de Lara Romêo (PSB)
Artur Orsi (líder do PSDB)
Biléo Soares (PSDB)
Élcio Batista (PSB)
Jairson Valério dos Anjos, Canário (PT)
Luiz Henrique Cirilo (PPS)
Petterson Prado (PPS)
Tadeu Marcos Ferreira (PTB)
Vicente Carvalho e Silva, Vicente da UPA (PV)
Sebastião Torres, Sebá (PSB)
Valdir Aparecido Terrazan (líder PSDB)
Votaram a favor do veto (contra o projeto)
Professor Alberto (DEM)
Ângelo Rafael Barreto (PT)
Antonio Flôres (PDT)
Campos Filho (DEM)
Cidão Santos (PPS)
Dário Saadi (DEM)
Leonice da Paz (PDT)
Luis Yabiku (PDT)
Francisco Sellin (PDT)
Josias Lech (PT)
José Carlos Silva (PDT)
Jorge Schneider (PTB)
Miguel Arcanjo (PSC)
Paulo Oya (PDT)
Thiago Ferrari (PMDB)
Rafael Fernando Zimbaldi (PP)
José Carlos do Nascimento Oliveira, Zé do Gelo (PV)
Sérgio Benassi (PCdoB)
Ausentes
Sebastião dos Santos (PMDB)
Pedro Serafim (PDT)
Não votou por ser o presidente
Aurélio José Cláudio (PDT)