O mundo precisa, mais do que nunca, de bom humor e momentos para relaxar o cotidiano nem sempre tão tranqüilo. “Pequenas sacanagens da vida”, peça que estréia em 28 de março, no Casa Café & Teatro chega com essa proposta. O texto, estruturado em quatro cenas, satiriza as dificuldades e enrascadas da vida. Sem apelar para o vulgar, o autor Heberth Bezerril exibe a sexualidade sem mistérios nas situações mais controversas.
A idéia do roteiro surgiu da série de reportagens de uma revista feminina, sobre coisas que os leitores gostariam de perguntar a homens e mulheres e nunca tiveram coragem. As respostas surpreendentes levaram o autor a imaginar quatro situações, todas com base em informações verdadeiras e úteis, porém, em uma linguagem engraçada.
O espetáculo ganha vida na pele de dois jovens atores: Heberth Bezerril e Roberto Gomes. Os protagonistas dão um show de interpretação, vivendo oito papéis em 90 minutos de espetáculo em que o riso e a descontração são garantidos. A proposta principal é mesmo essa: ser um besteirol, que divirta a platéia numa noite de sexta-feira, depois de uma semana de trabalho.
Quatro histórias, uma só alegria
A peça começa com uma atriz decadente e uma estudante que conversam sobre suas fantasias sexuais. Na seqüência, a história é sobre “Ju”, uma apresentadora de programa de tv que só faz merchandising e sua assistente de palco, que prova os produtos e sempre se dá mal.
Em outro quadro, é a vez de uma princesa seqüestrada por anões hermafroditas ocupar a cena. Mais riso. A peça termina com um quadro onde o enredo se apóia em uma escrava virgem, que aguarda ansiosa pela sua noite de núpcias e decide se aconselhar com uma Deusa da Sexualidade. Este é o cenário da peça Pequenas Sacanagens da Vida.
Um besteirol que instiga os espectadores, regado de muito sarcasmo, sensualidade e interação com o público. O espetáculo conta com trilha musical exclusiva e garante muita diversão.
Quem é o autor
Heberth Bezerril descobriu seu gosto pelas artes desde criança, quando morava em Parnamirim, uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Norte. O incentivo da família só estimulou sua imaginação, e a garotada se divertia com seus espetáculos em um circo improvisado no quintal, que tinha como lona uma criativa cobertura de sacos de leite.
Aos 15 anos, pela primeira vez conheceu um teatro assistindo um espetáculo de Dercy Gonçalves, em Natal. Encantou-se e decidiu que o palco seria o seu lugar.
Adolescente, órfão e com uma herança de família, resolveu vir para o Rio de Janeiro e não parou mais de estudar. Passou pelo Tablado, fez cursos com Augusto Boal, Racine Santos, participou do corpo de dança do Balé do Teatro Municipal de Natal, num período de vai-e-vem entre a cidade maravilhosa e Natal. Em 92, chamou a atenção com seu quinto roteiro “Xique Xique Sangrenta”, um besteirol que refletia a realidade de sua infância, e contava a história de uma família de vampiros nordestinos que sugava água, no lugar de sangue.
Alugando o palco do Teatro Alberto Maranhão, em Natal, ele encenava suas peças, como “Brigita dá o Bote”, “A Cigarra e a Formiga” até se mudar para São Paulo. Depois de trabalhar como assistente de fotógrafo e acompanhar a movimentação cultural na cidade, resolveu ter o próprio teatro e, em 2004, junto com um sócio, transformou uma velha casa no bairro do Bixiga no espaço cultural “Casa Café e Teatro”, onde além do café construiu um teatro com 90 lugares e quem tem sido o palco para seus próprios espetáculos.
Sinopse
A partir de situações relacionadas à sexualidade, o texto, estruturado em quatro cenas, satiriza as dificuldades e enrascadas da vida.
A idéia do roteiro surgiu da série de reportagens de uma revista feminina, sobre coisas que os leitores gostariam de perguntar a homens e mulheres e nunca tiveram coragem. As respostas surpreendentes levaram o autor a imaginar quatro situações, todas com base em informações verdadeiras e úteis, porém, em uma linguagem engraçada.
A peça começa com uma atriz decadente e uma estudante que conversam sobre suas fantasias sexuais. Na seqüência, a história é sobre “Ju”, uma apresentadora de programa de tv que só faz merchandising.
Em outro quadro, é a vez de uma princesa seqüestrada por anões hermafroditas ocupar a cena.
A peça termina com o quadro de uma escrava virgem que aguarda ansiosa pela sua noite de núpcias e decide se aconselhar com uma Deusa da Sexualidade.
Ficha Técnica
Pequenas Sacanagens da Vida
Texto e Direção: Heberth Bezerril
Elenco: Heberth Bezerril e Roberto Gomes
Gênero: Comédia/Besteirol
Tema: Adulto
Duração: 90 min
Estréia: 28 de março de 2008 a 20 junho.
Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00 para estudantes
Horários: sexta-feira às 21horas
Local: Casa Café & Teatro – Rua Treze de Maio, 176 – Bela Vista (SP)
Telefone: (11) 3159.0546 / 7614.3339 (atendimento de sexta a domingo a partir das 19h00)