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domingo, setembro 22, 2024

PF faz operações contra tráfico de drogas e comércio ilegal de pedras preciosas

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O objetivo de desarticular organização criminosa que atuava no comércio ilegal e na exportação massiva de minérios e pedras preciosas
O objetivo de desarticular organização criminosa que atuava no comércio ilegal e na exportação massiva de minérios e pedras preciosas

A Polícia Federal (PF) realiza hoje (26) a Operação Patente para reprimir o tráfico de entorpecentes em São Paulo e nas cidades baianas de Ilhéus, Itabuna, Itacaré, Jequié e Salvador. Outra operação, chamada Soldner, ocorre em Goiás, Minas Gerais, no Distrito Federal, em São Paulo, no Pará, em Pernambuco e no Tocantins, com o objetivo de desarticular organização criminosa que atuava no comércio ilegal e na exportação massiva de minérios e pedras preciosas.

Na Bahia, a PF conta com a apoio da Companhia Independente de Policiamento Especializado e da Secretaria de Segurança Pública do estado. A ação cumpre 22 mandados de prisão preventiva e 27 de busca e apreensão, com o objetivo de apreender drogas, armas, dinheiro, veículos e imóveis, frutos do comércio ilícito feito pela organização criminosa.

Até o começo desta manhã, a operação já havia prendido dez integrantes do grupo. “Estimamos, por baixo, que só nos últimos dois anos a quadrilha movimentou cerca de R$ 20 milhões. A droga vinha de estados como São Paulo e outros locais de fronteira, como Foz do Iguaçu, e era comercializada em várias cidades baianas, afirmou o delegado que comanda a ação, Mário Lima.

Já a operação Soldner conta com o apoio de cerca de 200 policiais federais, de várias partes do Brasil, para o cumprimento de cerca de 58 medidas judiciais, sendo dez mandados de prisão temporária, 19 de busca e apreensão e 29 conduções coercitivas nos estados de Goiás, Minas Gerais, no Distrito Federal, em São Paulo, no Pará, em Pernambuco e no Tocantins.

A PF estima que a movimentação do grupo durante a investigação foi R$ 500 milhões. Os investigadores descobriram que a organização é formada por duas células – uma trabalha na comercialização ilegal de pedras preciosas e composta, em sua maioria, por empresários do ramo e pequenos comerciantes de joias. O minério e as pedras preciosas seguiam uma rota que passava por Portugal, pela Bélgica e por Israel, tendo como destino Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

A outra célula é integrada por autônomos e pequenos empresários que comercializariam, mediante fraude, títulos da dívida pública e moeda estrangeira, em transações financeiras envolvendo bancos venezuelanos. Os investigadores suspeitam que a movimentação com moedas e títulos estaria vinculada aos processos de lavagem de dinheiro do grupo.

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