Técnica ajuda na escolha de materiais a serem utilizados e também na posição dos ambientes
Radiestesia – terapia alternativa
Por Ana Paula de Souza
Sentir-se bem em ambientes nos quais vivemos, trabalhamos ou nos divertimos. Ter uma boa noite de sono. Ser produtivo no trabalho. Essas são algumas das formas de bem-estar que procuramos constantemente, mas muitas vezes não sabemos como encontrar.
Talvez a razão desse mal-estar esteja na posição dos móveis do quarto ou em um objeto em cima da mesa de trabalho. Pode também ser a cor da lâmpada do ambiente ou a posição dos cômodos em relação ao terreno.
Uma técnica utilizada há alguns anos, mas ainda desconhecida por muitos na hora da construção de uma casa – seja ela comercial ou residencial – é a radiestesia, ciência antiga trabalhada através de um pêndulo ou outro instrumento (varinha dual e aura meter); ela faz o estudo do ambiente e descobre onde estão localizadas as energias prejudiciais. A partir daí, o radiestesista, através de uma ou mais sessões (dependendo do caso), faz o tratamento ou indica em qual posição e localização do terreno a casa deve ser construída.
Durante as construções, alguns arquitetos já trabalham em parceria com os radiestesistas. Quem conhece, aprova. “É uma ciência, não é superstição. Quando você encara como ciência, passa a ter mais um parâmetro para analisar [o projeto]. É mais um instrumento, além daqueles que o arquiteto já utiliza”, diz o arquiteto João Carlos Leite, 43.
Quando é feito o mapeamento das energias e também a aplicação de suas correções, se torna possível adequar as energias de móveis e imóveis, fazer com que a produtividade das pessoas e empresas aumente, otimiza relacionamentos interpessoais, equilibra a saúde propiciando ambientes e pessoas mais felizes.
Na construção civil, é necessário que se crie uma planta benéfica à saúde; isso se baseia na escolha dos materiais utilizados na construção (tijolos, azulejos, etc), detecção do melhor ponto do terreno para a edificação, melhor localização dos cômodos (escritórios) para prosperidade material e harmonia familiar ou no ambiente de trabalho/ entre colegas de trabalho.
Se a casa já foi comprada pronta, a terapia ainda sim é válida. É possível fazer algumas sessões – contínuas ou independentes – para trazer de volta o clima tranqüilo ao ambiente.
Talvez os antigos moradores deixaram algumas energias próprias na casa. Elas podem ser negativas ou apenas serem prejudiciais para ao novo morador.
A relações públicas Andréa Machado, 42, utiliza a terapia há quase dois anos e se mostra bastante satisfeita com os resultados: “As mudanças são bastante sutis, mas bastante presentes. Você começa a se sentir melhor. Muitas vezes uma visita vai à tua casa e deixa rastros negativos. Muitas coisas começam a quebrar”.
Isso acontece porque todos os objetos e corpos emitem e absorvem radiações, energias. Esses interagem com o corpo humano.
Quando questionada se procurou a radiestesia porque estava com algum problema ou se queria prevenir-se de algum problema, ela diz: “Infelizmente na vida a gente aprende pelo amor ou pela dor. Quando você precisa é que vai atrás”.
Controla nossas funções fisiológicas e psicológicas.
Algumas dessas radiações são nocivas, outras benéficas, outras inócuas. Somos influenciados por essas radiações devido à contínua exposição ao meio-ambiente. Cada indivíduo tem uma capacidade de absorção diferente de outros. Alguns são tocados no físico, outros psíquico e outros no fisiológico.
Os radiestesistas são pessoas que acrescentaram o estudo da ciência à sensibilidade de percepção. Eles estão preparados para perceber a variação na freqüência vibratória; isso é percebido pelo cérebro, percorre pelo corpo, através de um “choquinho” faz com que o pêndulo reproduza movimentos. “A isenção da vontade é importantíssima”, acrescenta a radiestesista Érika Thiele que não gosta de fazer o trabalho aos familiares e amigos próximos. Ela diz que é mais difícil manter a isenção nesse momento. É possível, porém bem mais difícil.
“Eu não escolhi, eu fui escolhida”, diz Érika, que trabalha com radiestesia desde 1993.
“O indicado é que a pessoa faça o trabalho antes da compra do terreno. Mas a maioria só faz depois”, Erika.
Como as pessoas tomam conhecimento? “Boca-a-boca. Pessoas que conhecem do ciclo de amizade vão indicando”, Erika.




