Ter o desprendimento de libertar de seus labirintos e deixar a porta aberta para alguém penetrar no seu mundo é uma tarefa abundante no patrimônio da felicidade. Só os mendigos dos afetos como eu sente necessidade de acordar para vida com a vontade de construir humanisticamente um relacionamento duradouro.
Se o sol nasce rotineiramente cabe a nós novidade que liberte da monotonia cotidiana.
Sabemos dos faroestes matutinos onde os homens perdem a docilidade e mostra a sua rusticidade. As balas invisíveis são incisivas e penetrantes deixando nos indefesos. Não existe instrumento mais perigoso do que a polidez humana camuflada de alvos maquiavélicos.
Quando mais escaldante for o sol, mas necessidades de sombra têm. E não existe arvores mais geradora de sombras do que o sexo feminino. É sem duvida nenhuma um amortecedor que nos faz diminuir a velocidade em direção as crueldades existenciais. Mas o relacionamento só vale a pena se existir amor. E só existe amor quando nos aproximamos e nos relacionamos profundamente em todos os sentidos. Com ele os defeitos se transformam em virtudes e as diferenças convergem no dialogo construtivo de desprendimento mutuo.
Sabemos da agressividade dos homens de da ferocidade da vida. É como um leão faminto e solto preste a nos atacar. Quando isto acontecer esteja protegido dentro de sua jaula intima. As garras da vida e dos homens serão incapazes de deixarem sinais impagáveis.
Só aquele amor que faz sair da trincheira e penetrar na frente da pessoa amada tentando defender de um tiroteio rotineiro tem o potencial de durar definitivamente. Porém o amor quando é fatal e faz os dois vencidos só podem dar numa vitória inflacionada de felicidade.
Precisamos nos defender do sol, mas primeiro deve procurar andar em dupla, fazendo capazes de enfrentarem o deserto de Saara.
Construir em cima dois tijolos juntados de só destruírem mutuamente. E isto não tem idade, basta criar oportunidade para que isto aconteça.
Busque acordar com o sol e perceba sua trajetória. Ao morrer com iniciar da noite faz nascer àquela paixão demolidora e fulminante capaz de cegar a razão, porém construtora de felicidade.
JUAREZ ALVARENGA