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quinta-feira, novembro 21, 2024

Maior Drone construído no Brasil está pronto para monitorar a Amazônia, fronteiras e plataformas de petróleo

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Um produto perfeito para ser usado no monitoramento da Amazônia brasileira, das nossas  fronteiras, plataformas de petróleo, oleodutos e gasodutos, linhas de transmissão  e  em  nossa gigantesca faixa oceânica.

A empresa brasileira Stella Tecnologia lançou oficialmente no mercado o seu projeto mais ambicioso, desenvolvido durante cinco anos com investimento próprio para fins de monitoramento, segurança, defesa e inteligência: a aeronave é o ATOBÁ, o maior VANT do hemisfério sul, com 11 metros de envergadura, 500 quilos e capaz de voar 28 horas ininterruptas. Esse produto poderá levar o Brasil a se tornar um exportador de tecnologia de vigilância, segurança, civil e militar de múltiplas utilidades.

O seu primeiro voo teste, realizado numa pista particular no norte do Rio de Janeiro, foi feito com amplo sucesso. Interessante também porque tanto o projeto quanto a construção do avião usou o talento de dez jovens estudantes de engenharia mecânica, elétrica e eletrônica da UFRJ e da Faculdade Estácio de Sá.

A aeronave obedeceu a todos os comandos e voou em várias altitudes. Seu sistema ótico é de última geração, com câmeras com infravermelho, capazes de gerar e transmitir imagens noturnas. Um produto perfeito para ser usado no monitoramento da Amazônia brasileira, das nossas  fronteiras, plataformas de petróleo, oleodutos e gasodutos, linhas de transmissão  e  em  nossa gigantesca faixa oceânica.

A Stella Tecnologia, dos empresários Eudes de Orleans e Bragança e Gilberto Buffara Júnior é um centro de desenvolvimento e produção de novas tecnologias relacionadas aos veículos aéreos não tripulados, conhecido como Drones ou VANTs.  Fundada há 5 anos, tem um corpo de profissionais pioneiros na indústria de Drones no Brasil com experiência de mais de 15 anos, desenvolvendo aviões de vigilância e inteligência. Sua primeira concepção eram aviões de pequeno porte, lançados com as mãos e resgatados da mesma forma. Eram movidos por baterias de Lítio, mas com pouca autonomia de voo. Era a saga dos pioneiros, mas que teve muita utilização pela Marinha do Brasil, no Corpo de Fuzileiros Navais.

Por seu custo e eficiência, diversos países têm ampliado o uso de aeronaves não tripuladas. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Força Aérea já treina todo ano mais pilotos de drones que pilotos de aeronaves tradicionais. De acordo com uma publicação recente, o mercado de drones militares pode atingir cerca de US$21,8 bilhões em 2021. Caso o Brasil aprimore sua tecnologia de fabricação de aeronaves não tripuladas de alta capacidade, essa tecnologia pode ser utilizada não apenas para aplicações domésticas, mas também como um produto comercializado para diversos países no mundo, gerando divisas e riquezas para o nosso país.

Idealizado pelo empresário Gilberto Buffara Júnior, o ATOBÁ é Idealizado para todo tipo de monitoramento. Ele tem autonomia mínima de 28 horas, usando gasolina como combustível. Com investimento próprio, o ATOBÁ  é fruto de uma equipe formada por dez pessoas que trabalhou incansavelmente durante esses cinco anos em que o avião foi desenvolvido. O seu sistema ótico, com as câmeras de transmissão em alta resolução, pode enxergar a quilômetros de distância com ótima resolução inclusive com câmeras que captam radiação infravermelha. O seu sistema de controle de navegação aérea é instalado em uma central de onde o avião é operado recebendo as imagens em tempo real, que são gravadas digitalmente. Além de grande autonomia, o ATOBÁ pode voar até 5.000 metros de altura de acordo com a autorização do controle de tráfego aéreo, sendo imperceptível a olho nu. A central de controle fala diretamente com o sistema Cindacta para manter as operações aéreas em segurança.

Gilberto Buffara Júnior (foto à esquerda) acredita que o ATOBÁ terá uma importante participação no mercado brasileiro e, por consequência, no mercado internacional, principalmente nos países sul-americanos, africanos:  “Com certeza o nosso avião está pronto para ser oferecido ao mercado, com as qualidades praticamente semelhantes  e fazendo os  mesmos serviços dos VANTs que integram a Força Aérea Brasileira, por um preço  muito mais vantajoso. Não só pelo seu próprio custo, mas por sua operação simples, manutenção fácil, e grande rendimento. Ele pode Iniciar monitorando a Amazônia e as nossas fronteiras”.

Gilberto revela que há vários focos comerciais sendo tratados pelo Departamento de Marketing da Stella Tecnologia, mas ainda é cedo para falar: “As vantagens inerentes ao uso dos drones em operações militares têm atraído cada vez mais a atenção de vários países. Ainda temos um caminho a percorrer, apresentando o avião aos nossos clientes e a partir desse sucesso, que acredito que teremos, expandir os negócios além do Brasil. Mas primeiramente vamos focar aqui mesmo no nosso mercado, que é imenso. Há muito para se fazer, inclusive instalando novos softwares, de acordo com o uso que se necessita”.

Ele diz ainda que há um amplo mercado para as empresas no Brasil: “Especificamente no setor de petróleo e gás, ele pode ser usado no controle e vigilância aérea de todo complexo de plataformas de petróleo. Não só na Bacia de Campos, mas de Santos e até o Espírito Santo. Ter uma avaliação de qualidade, ao vivo, pode ser fundamental para as estações de terras e para a segurança da própria plataforma”.

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