Juarez Alvarenga
A produção brasileira está em ascensão. Não existe sistema melhor do que o capitalismo para gerar riquezas. O puro capitalismo é mais competente do que hibridismo ideológico com intervenção estatal. O Brasil tem potencial chinês para produzir e para isto bastam algumas mudanças estruturais e conjunturais.
O empresário brasileiro é um dos mais competentes do mundo porque consegue êxito num sistema hostil a produção. Com juros atípicos, rigidez trabalhista e carga tributária excessiva o empresariado nacional ainda produz com eficiência. Sem estes tramites dificultadores da produção podemos acelerar em muito nosso potencial produtivo. Existem gorduras nestes três processos que dificulta a produção brasileira de deslanchar.
Hoje nossa carga tributária atinge 37% do PIB nacional. Reduzindo a 20%, aumentaria em demasia a produção dando dinamismo ao mercado, recuperando 10%. Ficaria então 30% do PIB ,perdendo apenas 7%. Aonde tirar e como tirar é funções para técnicos, mas acredito que deveria poupar a produção.
A mão de obra humana brasileira precisa de valor agregado. Antigamente o trabalhador era tosco não evoluía e mantinha seu primitivismo existencial. Meu pai com apenas quarto ano primário conseguiu chegar a ser gerente da Caixa Econômica Estadual. Se fosse polido e tivesse oportunidade seria no mínimo um engenheiro de âmbito regional. Mas foi andaime para que seus cinco filhos chegasse a ter cursos superiores e serem feliz e independente. Este acontecimento é típico das famílias brasileira. Está faltando ao trabalhador brasileiro mais preparação para entrar no mercado de trabalho. Quem prepara consegue resultados expressivos, principalmente no mundo atual onde sabemos que a vida moderna não tem donos como antigamente e sim conquistadores.
Os tops do capitalismo são os benfeitores do sistema e não os vilões. Os bilionários são os principais geradores e empregos, aumentando a demanda, encarecendo a mão de obra.
Percebemos que 90% da humanidade estão exclusivamente preocupados só com auto-suficiência e ser feliz. Os 10% que tem inquietação econômica desenfreada e ambição incontida são os que dão dinamismo ao mercado.
Os trabalhadores não dependem só do capital dos capitalistas, mas principalmente de sua liderança. Uma boa gestão aumenta o sucesso de todos.
Com uma gestão moderna e eficiente e a base do trabalhador procurando aperfeiçoamento o capitalismo parece cativo. A base da sociedade antigamente era estática nas adversidades e conformistas na existência. Hoje são tão dinâmica e sonhadora como as elites. E isto retrata a evolução avassaladora da classe “C”.
O capitalismo com inclusão merecida é o que delineia no espaço político. A inclusão solidaria é humanizada, porém não é eficiente. Na convivência racional humana o trabalhador para ascender precisa de poder de barganha e no mundo atual uma maioria acentuada já conscientizou disto. Antigamente não existia assistência social nem dinamismo das bases. Hoje os dois fatores se convergeram e por isto estou otimistas que a precariedade material humana está em extinção.
Um Brasil inteligente de mobilidade sistêmica é que todos nós sonhamos. Evolução para todos apesar de compreender que o capital e o trabalho são interdependentes e hierarquizados. Não são autônomos e nem nivelados, mas se completa.
Um Brasil com gigantismo de seu povo só pode transforma numa nação gigante. Sabendo competir e preparando para competir. Trocar a agressividade da derrota pelo aprimoramento permanente. Saber que na vida moderna não existem vitorias eternas, mas também derrotas definitivas. Tudo muda devemos lutar para permanecer na vitoria ou para reverter à derrota. Mas lutar sempre.