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O homem que não queria ser papa

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capa-bentoxviNa última semana, Bento XVI surpreendeu o mundo ao anunciar que deixará o cargo de líder máximo da Igreja Católica no próximo dia 28.  Seu mandato foi marcado por polêmicas, como especulações sobre uma possível relação entre o papa e o exército de Hitler, durante a Segunda Guerra Mundial, crimes de lavagem de dinheiro, além de supostas ocultações em casos de pedofilia. Todas as contradições, nesses sete anos de papado, serão apresentadas com exclusividade no livro O homem que não queria ser papa, escrito pelo correspondente alemão no Vaticano, Andreas Englisch, lançamento de fevereiro da Editora Universo dos Livros.

Mesmo antes de ser nomeado pontífice em 2005, o alemão Joseph Ratzinger expressava sua aversão em se tornar a figura governamental mais conhecida e importante dentro da maior comunidade religiosa do planeta. Sua falta de veemência em ser o sucessor do papa João Paulo II se valia de rotinas eclesiásticas penosas e triviais, que deveriam ser seguidas e respeitadas minuciosamente ao longo de seu legado. Ratzinger não queria se expor a grandes multidões e, muito menos, enfrentar os conflitos internos da Igreja Católica. Seu objetivo era continuar com os trabalhos de teologia num mundo particular.

Ao longo desses sete anos, o papa Bento XVI concedeu audiências, fez inúmeros discursos e homilias, exortações apostólicas, mas nunca conseguiu alcançar de fato uma utopia na geopolítica do clero com as causas sociais e, sobretudo, fez poucas medidas para conter a perda de fiéis. Entre os assuntos polêmicos de sua gestão, estão os graves casos de pedofilia e as supostas tentativas de ocultações criminosas realizadas pela Igreja Católica. Em um desses crimes, o nome de Ratzinger foi citado como um dos responsáveis por esconder o sacrilégio de um padre, quando ainda era arcebispo de Munique na década de 1980.

Por dentro dos bastidores do Vaticano, O homem que não queria ser papa revela as peculiaridades do pontificado, as intrigas explosivas, os encontros secretos, os casos de mortes e muitos conflitos internos, mesclados a debates de cunho teológico, que intrigam os leitores em um universo digno de romance de suspense, mas que revela uma realidade protagonizada por Bento XVI. Seu objetivo é desvendar os verdadeiros motivos por trás da renúncia mais polêmica do século.

Sobre o autor:

Andreas Englisch é o mais famoso correspondente alemão do Vaticano. Após a conclusão de seus estudos de Jornalismo, Germanística e Linguística na Universidade de Hamburgo, trabalhou como redator para os jornais Bergesdorfer Zeitung e Hamburger Abendblatt. Em 1987, ele se transferiu para o escritório externo da Springer, em Roma, tornando-se seu diretor em 1992. Paralelamente a seu trabalho como correspondente da Itália e do Vaticano, escreveu romances e obras de não ficção. Em 1995, publicou o suspense O silencioso Deus dos lobos, com o Vaticano como tema central. Em 1998, lançou seu segundo romance policial, também ambientado no Vaticano, A pasta de São Pedro. Ao guia de turismo cultural Toscana, seguiu-se em 2002 o best-seller João Paulo II, o segredo de Karol Wojtyla. Em 2005 foi a vez de Habemus papam. Em 2006, surgia As pegadas de Deus, livro transformado em um documentário de três partes pelo canal de televisão ZDF, com o título O poder dos milagres. Em 2009, ele publicou Profecias – quando Deus fala. E, em 2011, O papa dos milagres (Publicado no Brasil pela Universo dos Livros). Seus livros foram traduzidos para nove idiomas. Andreas Englisch vive com sua mulher e seu filho no bairro Monteverde, em Roma, atrás do Vaticano.

Ficha Técnica

Título: O homem que não queria ser papa

Autor: Andreas Englisch

Tradução: Gisele Andrade e Regina Canova

Editora: Universo dos Livros

Número de Páginas: 560

Preço: R$ 49,90

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