A economia é uma ciência que tem preceitos de duplicidade de caminhos. Alguns temporariamente absoletos, outros em pleno vigor de aplicabilidade.
As circunstâncias conferem aplicabilidade da moda. O câmbio flexível proveniente de uma boa razão econômica tornou-se um método quase unânime pela doutrina e pela boa pratica econômica. Mas as circunstâncias mudaram, ressuscitando métodos até então anacrônicos.
Há timidamente quem defenda o rejeitado paradigma do cambio fixo. A entrada de capitais especulativos no Brasil parece abundante e em processo crescente.
A taxação do capital diminui o apetite, porém mantém intacta a voracidade. Trazendo para a nação substanciais capitais, enfraquecendo o dólar e refletindo na exportação de maneira significativa,
A maxidesvalorização aparece timidamente como solução provável e se a evolução do capital chegar a um ponto intolerável e não domado por processos de efeitos colaterais aceitáveis. É uma decisão radical, porém não descartável.
Apesar de que a exportação brasileira tem apenas 14% do PIB ao caso que o mercado interno tem 86% do PIB. Mas nossa exportação tem potencial para crescer significativamente dentro da aproximação do dólar ao real. Esta apreciação cambial atual é desproporcional, assimétrica e apesar de derivar da dinâmica do mercado.
Nossas vantagens comparativas, principalmente nas comotidies pode ser uma fonte generosa de lucros também generosos. Podemos acrescentar a nossa política externa com uma política cambial simétrica resultado extasiante.
Acho que o processo de contenção da taxa cambial se faz necessário. Os métodos econômicos brandos são periféricos, podendo ser apenas anestésicos. Se a evolução de entradas de capitais ultrapassarem e agredirem focalmente a exportação o governo brasileiro terá de enfrentar com agressividade este problema econômico derivado de nosso próprio sucesso. A mudança de cambio flexível para cambio fixo parece uma solução distante, porém não totalmente descartável.
O diagnostico momentâneo exigem uma posologia moderada de efeitos colaterais também brandos.
Se intimidar a depreciação do dólar o resultado será alcançado. Caso contrário uma medida radical aumentará significativamente a exportação com a maxidesvalorização do real, acarretando efeitos perturbadora nos quase mesma intensidade da solução alcançada.
Em economia não existe instrumentos absoletos. A política cambial flexível apareceu com vigor e delineada de vitaliciedade. Como as circunstâncias mudaram o que pareceria dinossauro como a política cambial fixa hoje tão distante, porém não totalmente eliminado, dependendo do processo evolutivo exagerado da penetração de dólares em nosso mercado interno.
JUAREZ ALVARENGA