Quinteto inusitado, ‘Clarasclarinetas’ toca clássico e popular em único concerto no MuBE (SP), 8 de outubro.
A entrada é franca!
Provável único quinteto do Brasil só de mulheres e clarinetas faz único concerto gratuito no MuBE, tocando Mozart, Vivaldi, Grundman, Albinoni, Tom Jobim e mais:
São 5 mulheres lindas. São 5 mulheres amigas. São 5 mulheres clarinetistas.
Pois só podia dar no que deu: o grupo ‘Clarasclarinetas’, um inusitado quinteto de música de câmara formado por cinco lindas mulheres que tocam clarinetas (ou clarinetes, são sinônimos), instrumento considerado um dos mais versáteis de um naipe de sopros, pois, pela grande tessitura que tem, pode ir da sonoridade mais delicada e serena às mais estridentes.
E para conhecer essa mistura feminina é só conferir a única apresentação (com entrada franca) que o grupo ‘Clarasclarinetas’ vai fazer dia 8 de outubro (quinta-feira), às 20h, no Auditório do MuBE, Museu Brasileiro da Escultura, em São Paulo.
No repertório, peças tradicionais da música erudita, por exemplo, de Vivaldi e Mozart, e também música brasileira, Wave, de Tom Jobim, e Caminhando na garoa, de Cyro Pereira. Tudo adaptado para cinco clarinetas (veja no final programa completo do concerto).
Assista a um vídeo do Clarasclarinetas interpretando o Concerto Opus 3 nº10, de Vivaldi, com a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo:
Sem falar do toque feminino das cinco mulheres, que fazem parte do primeiro time da música erudita e instrumental do Brasil: Marisa Takano, Elaine Lopes, Vânia Neves, Isabel de Latorre e Márcia Guirra.
Além do ‘Clarasclarinetas’, todas tocam na Banda Sinfônica do Estado de São Paulo. E seus currículos são impressionantes (veja no final os currículos de cada integrante): são todas formadas e pós-graduadas por algumas das melhores escolas de música do Brasil, com estudos no exterior, atuações por alguns dos mais importantes festivais e orquestras, além de serem professoras em renomadas instituições.
E o interessante é que no concerto, as musicistas tocam diferentes tipos de clarinetas.
Os sons mais agudos, por exemplo, vêm da pequena clarineta em mi bemol, mais conhecida como “requinta”. Já os graves ficam com o chamado clarinete baixo em si bemol, também conhecido como “clarone”. Os sons intermediários aparecem na clarineta soprano em si bemol, a mais conhecida da família. E ainda há o intitulado “corno di bassetto”, em fá, considerado o “tenor” das clarinetas.
Na evolução da música mundial, a clarineta é um instrumento relativamente novo: surgiu na metade do século 18. E despertou, desde então, o interesse de grandes compositores, na música erudita, no jazz e na música brasileira. Por exemplo, no choro.
Curadoria e comentários de maestro internacional – A apresentação faz parte do projeto “Clássicos em Cena”, que também ocorre nas cidades de Pindamonhangaba e Americana, no interior de São Paulo.
O projeto visa aproximar o público da música erudita, sempre com apresentações comentadas pelo conceituado maestro Parcival Módolo, que faz a curadoria da ação.
“A idéia é sempre passar a informação de forma acessível, o que dá uma leveza ao programa”, comentou Módolo, cujo extenso currículo inclui aulas e regências em diversas orquestras no Brasil e no mundo e mestrado em música barroca por Westfälische Landeskirchenmusikschule, na Alemanha.
O projeto tem patrocínio da empresa LyondellBasell, apoio do Ministério da Cultura e produção da Direção Cultura(www.direcaocultura.com.br), produtora de eventos culturais de Campinas, uma das mais atuantes do Brasil, que em mais de dez anos já produziu dezenas de espetáculos de música e artes cênicas.
Serviço:
O quê: apresentação gratuita do grupo Clarasclarinetas.
Quando: única apresentação: dia 8 de outubro, quinta-feira.
Onde: MuBE – Museu Brasileiro da Escultura. Av. Europa, 218. Tel: (11) 2594-2601 (Maria Lúcia). Capacidade: 192.
Entrada franca.