A falta de chuva não se tornou o único problema para os agricultores de São Paulo. O forte calor das últimas semanas também causou perdas na produção de hortaliças no interior do estado, com queda de até 90% da produção em alguns casos. Com a seca dos açudes, só consegue produzir quem tem poço artesiano ainda com água ou ligados ao rio Tietê.
Esse cenário prejudica praticamente todas as atividades rurais da região de Mogi das Cruzes (SP), uma das principais cidades produtoras de hortaliças no chamado “cinturão verde” do estado. “Nós estamos passando por problemas sérios. Eu tenho agricultores que estão sem plantar nada, por falta de água para a irrigação”, relata o engenheiro agrônomo João Paulo Rodrigues Alves, da Secretaria da Agricultura do Município Mogi das Cruzes.
Mas a situação deve melhorar em novembro na região. Segundo a meteorologista da Climatempo Michele Morais, a chuva deve chegar a região já nesta sexta-feira (31). “A faixa leste paulista recebe mais umidade devido aos ventos que sopram do norte. Entre a tarde e a noite de hoje já há previsão de pancadas isoladas de chuva. Já no domingo (2), uma frente fria avança em direção à região Sudeste e reforça as instabilidades associadas ao ar quente e úmido. O tempo fica fechado e chuvoso”, afirma. Entre os dias 2 de Novembro e 6 de Novembro são esperados acumulados significativos entre 60 e 80 mm, adianta a meteorologista.
Sobre o Grupo Climatempo
O Grupo Climatempo é a maior empresa privada de meteorologia do país. Fornece, atualmente, conteúdo para mais de 50 retransmissoras nacionais de televisão, para rádios de todo o Brasil e para os principais portais. Com cerca de 1.100 clientes, a empresa atua principalmente em dois segmentos: o de agronegócios e o de meios de comunicação. Oferece também conteúdo meteorológico estratégico para empresas de moda e varejo, energia elétrica, construção civil, transporte e logística, além de bancos, seguradoras e indústrias farmacêuticas e de alimentos. O Grupo é presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 27 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.
(Climatempo)