
O governo propôs que eventuais crimes praticados e infrações administrativas serão apurados.
Terminou sem acordo a segunda reunião entre os secretários do governo do Espírito Santo e representantes das mulheres e das associações de classe dos policiais militares (PMs). Após dez horas de reunião, que acabou no início da madrugada desta sexta-feira (10), as mulheres não aceitaram a proposta do governo. Com esse resultado, a paralisação dos PMs, que já dura sete dias, continua sem solução.
O governo propôs que eventuais crimes praticados e infrações administrativas serão apurados com isenção e “sem qualquer tipo de perseguição” aos policiais. Também se comprometeu a apresentar um cronograma para concretizar as promoções previstas em lei que não tenham sido efetivadas para que todos os PMs que tenham direito sejam promovidos até o fim do ano.
Moradores do Espírito Santo relatam que estão com seu direito de ir e vir cerceado, a rotina dos capixabas mudou de forma drástica, já que muitos não conseguem sair para trabalhar nem estudar pela falta de segurança nas ruas. Escolas, unidades de saúde, boa parte do comércio, bancos, repartições públicas estão fechados desde segunda-feira (6). Os supermercados estão lotados e com longas filas. Os ônibus, que tinham voltado a circular pela manhã, retornaram quinta-feira (9) para as garagens, após a morte de um sindicalista rodoviário.