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sábado, setembro 21, 2024

Pacientes com hepatite C tratados com

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Estudo conclui que quase 100% dos indivíduos que obtiveram

sucesso com a terapia não apresentam níveis virais detectáveis

Washington, D.C. – maio de 2007 – Resultados de um novo estudo, apresentado durante a 38ª Conferência Anual da Semana de Doenças Digestivas (Digestive Disease Week – DDW), mostraram que mais de 99% dos pacientes portadores do vírus da hepatite C crônica (HCV) que foram tratados com sucesso com o PEGASYS® (interferon peguilado alfa-2a) não apresentaram níveis virais detectáveis até sete anos depois do final do tratamento. A conclusão valida o uso da palavra “cura” para descrever o resultado da terapia para tais pacientes. Atualmente, o melhor indicador de sucesso do tratamento é uma resposta virológica sustentada (RVS), definida como níveis não detectáveis de vírus de hepatite C no sangue após seis meses da conclusão da terapia. Os resultados divulgados são de um estudo de acompanhamento de longo prazo para determinar se o vírus reaparece em pacientes RVS. (Estudos mostram que, de modo geral, aproximadamente metade dos pacientes com mono-infecção de hepatite C conseguem atingir RVS com o tratamento com PEGASYS e ribavirina, o padrão atual de terapia).

“Os resultados anunciados são encorajadores, uma vez que é raro nos casos de tratamentos de doenças virais que ameaçam à vida afirmar aos pacientes que eles têm uma chance de cura”, declarou o Dr. Mitchell L. Shiffman, Professor de Medicina, Chefe de Hepatologia e Diretor Médico do Programa de Transplante de Fígado do Virginia Commonwealth University Medical Center e autor do estudo. “Hoje, na hepatite C somos capazes de ajudar alguns pacientes a alcançar um resultado que efetivamente os permita derrotar a doença”.

Sobre o Estudo – O estudo monitorou 997 pacientes (mono-infectados com HCV crônico ou co-infectados com HCV e HIV) que alcançaram RVS após o tratamento com uma monoterapia de PEGASYS ou com uma terapia de combinação entre o PEGASYS e a ribavirina. Os níveis de HCV foram monitorados em termos anuais por uma média de 4,1 anos (faixa de 0,4 a 7 anos) após um tratamento bem-sucedido. Dos 997 pacientes, 989 (mais de 99%) mantiveram os níveis de HCV indetectáveis; os outros oito indivíduos apresentaram HCV positivo em média dois anos após a conclusão do tratamento. O estudo constatou que estas oito pessoas não exibiram homogeneidade em idade, sexo ou genótipo do HCV, e não foi determinado se estes pacientes apresentaram recaídas ou se foram re-infectados pelo HCV.

“Nós na Roche estamos orgulhosos em oferecer aos pacientes de hepatite C a possibilidade de resultado positivo com nossas terapias atualmente disponíveis, mas também reconhecemos a urgente necessidade de aprimorar ainda mais os índices de resposta”, declarou Tom Klein, Vice-Presidente, Hepatologia, Roche. “Além das pesquisas em andamento com o PEGASYS, a Roche possui uma ampla linha de produtos em desenvolvimento, com quatro componentes atualmente em estudo em humanos, os quais atingem o vírus de várias maneiras diferentes. O desenvolvimento do R1626 e as parcerias com a InterMune, Maxygen e Pharmasset destacam nosso compromisso de longo prazo para encontrarmos novas terapias eficazes com a meta de tratar com sucesso mais pacientes portadores de hepatite crônica C”.

Sobre a Hepatite C – A hepatite C, uma das formas mais agressivas dentre as hepatites causadas por vírus, pode ser fatal se não for diagnosticada e tratada precocemente. Como age silenciosamente, a doença raramente provoca sintomas. Cerca de 90% dos infectados não sabem que estão com a doença. Sem dar sinais, ela pode evoluir para quadros graves, como cirrose ou câncer, sem que o paciente perceba o risco que a doença representa para sua saúde. Isso faz da hepatite C um dos mais sérios problemas de saúde pública no Brasil, sendo a principal causa de transplante de fígado no país. A estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que, no mundo, 170 milhões de pessoas sejam portadores da doença. Os números nacionais também preocupam. De acordo com estimativas do Ministério da Saúde, cerca de 3 milhões de brasileiros podem estar infectados pelo vírus C, ou seja, 1,5% da população. As estatísticas também mostram que a hepatite C infecta hoje cinco vezes mais brasileiros que a Aids.

Sobre o PEGASYS – O PEGASYS, líder mundial de mercado no tratamento da hepatite C, apresenta benefícios significativos em relação à terapia convencional com interferon em pacientes infectados com HCV. As vantagens de PEGASYS advêm da nova geração de interferon peguilado com cadeia longa e ramificada de polietilenoglicol (PEG) de 40 KD, que oferece níveis constantes e sustentados da droga durante o período de uma semana inteira. PEGASYS apresenta também uma distribuição mais direta para o fígado, o principal local da infecção, sendo o único interferon peguilado disponível como uma solução pronta para administração. Cada injeção subcutânea semanal contém 180 µg do medicamento, representando a dose aprovada para todos os pacientes, independente do peso corporal.

Sobre a Roche – Sediada na Basiléia, Suíça, a Roche é uma das empresas mundiais líderes na área de saúde, tendo seu foco centrado em pesquisa nas áreas de produtos farmacêuticos e de diagnósticos. Como fornecedor de produtos e serviços para a detecção precoce, prevenção, diagnose e tratamento de doenças, o Grupo Roche contribui de forma ampla à melhoria das condições de saúde e qualidade de vida das pessoas. A Roche é a líder mundial no mercado de diagnósticos, assim como a principal fornecedora de produtos farmacêuticos para câncer e transplante. É também líder de mercado em virologia. A Roche conta com uma equipe de cerca de 75.000 funcionários em mais de 150 países e possui alianças e parcerias estratégicas na área de P&D com várias empresas, incluindo uma participação acionista majoritária na empresas Genentech e Chugai. Para mais informações, visite o site www.roche.com.

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