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domingo, setembro 22, 2024

Verão em São Paulo é o sétimo mais chuvoso desde 1995

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O verão deste ano – 2015/2016, é o sétimo mais chuvoso na capital paulista desde 1995
O verão deste ano – 2015/2016, é o sétimo mais chuvoso na capital paulista desde 1995

O verão deste ano – 2015/2016 – é o sétimo mais chuvoso na capital paulista desde 1995, quando foi iniciado o monitoramento pelo Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura de São Paulo (CGE). A estação encerrada no domingo (20) registrou chuva 9% acima do esperado, de acordo com a média histórica de precipitação dos verões. O acumulado de chuva no período, na cidade de São Paulo, ficou em 718,5mm.

Segundo o CGE, os verões mais chuvosos foram os de 1995/96 (922,45mm), 1998/99 (876,1mm), 2009/10 (846,0mm), 2014/15 (790,5mm), 2010/11 (760,7mm), 1999/2000 (727,5mm), 2015/16 (718,5mm) e 2012/13 (658,6mm).

Já as estações mais secas ocorreram em 2007/08 (526,6mm), 2000/01 (537,7mm), 2002/03 (560mm), 2013/14 (575,0mm) e 2004/05 (576,0mm).

De acordo com o levantamento do CGE, as chuvas e temperaturas no verão deste ano, que começou no dia 22 de dezembro, ficaram, de maneira geral, dentro do esperado de acordo com a média histórica. As temperaturas mínimas ficaram levemente acima da média, enquanto as temperaturas máximas permaneceram dentro da expectativa.

El Niño

O Centro de Gerenciamento ressalta que o último verão ocorreu sob a influência do El Niño, fenômeno que muda a direção dos ventos em altitude, provocando aumento das temperaturas.

“No Brasil, os impactos mais significativos são chuvas volumosas no Sul do país e temperaturas mais elevadas no Sudeste e Centro-Oeste. Na capital paulista, a condição deixou as temperaturas mais elevadas e favoreceu a ocorrência de temporais, principalmente nos finais de tarde”, declarou Michael Pantera, meteorologista do CGE.

No decorrer do outono, estação de transição entre o verão quente e úmido e o inverno frio e seco, pode-se esperar uma gradual diminuição no volume e na frequência das chuvas, segundo previsão do CGE. A queda das temperaturas também deve ocorrer de forma gradativa em função de noites cada vez mais longas e maiores incursões de massas de ar frio de origem polar.

“O fenômeno El Niño, mesmo enfraquecido, deve influenciar a estação com chuvas acima do normal no mês de abril. Já em maio e junho as precipitações devem ficar ligeiramente abaixo do esperado”, informa o meteorologista Thomaz Garcia.

Para os próximos dias, o CGE diz que a propagação de um sistema frontal muda o tempo, causando aumento de nebulosidade e o retorno das chuvas na forma de pancadas. Amanhã (22), o dia ainda começa com sol e temperaturas em elevação, com mínima de 21ºC e máxima superando os 30ºC. Entre o final da tarde e a noite, áreas de instabilidade associadas com a aproximação de uma frente fria vinda do oceano provocarão o aumento de nebulosidade e chuvas na forma de pancadas com raios e rajadas de vento.

Na quarta-feira (23), a propagação do sistema frontal pelo oceano deixará o tempo instável com maior nebulosidade na Grande São Paulo. O sol aparecerá entre nuvens, com temperaturas que irão variar entre 20ºC e 28ºC. As chuvas devem ocorrer na forma de pancadas que devem se concentrar entre a tarde e a noite.

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