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sexta-feira, setembro 20, 2024

Sai o Decreto do Novo Cantareira

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Desapropriações afetam áreas verdes e imóveis históricos
Desapropriações afetam áreas verdes e imóveis históricos

Novo Cantareira é o projeto em Sousas de um novo reservatório de água bruta para aumentar a disponibilidade hídrica e abastecer parte da população de Campinas. O reservatório terá autonomia de 70 dias. O decreto de desapropriação é de R$ 350.875.003,46 em uma área de 3.582.143,12 metros quadrados.

Segundo prefeito Jonas Donizette (PSB) o Novo Cantareira irá reduzir os custos operacionais por meio da desativação da captação e da Estação de Água (ETA) Capivari.

Em outubro do ano passado foi emitido o parecer técnico sugerindo que, pra dar prosseguimento aos estudos da Represa, faz-se necessária a publicação de Decreto de Utilidade Publica das áreas, a fim de que seja viabilizada a liberação de acesso às propriedades que serão diretamente impactadas.

O reservatório irá captar águas no Ribeirão das Cabras e Anhumas, Usina Hidrelétrica do Jaguari e Pequena Central Hidrelétrica Macaco Branco, Campo de Valinhos e rio Atibaia com sistema adutor interligando às ETAs 3 e 4.

Desapropriações afetam instalações centenárias

Ainda não foram efetivadas as desapropriações das áreas no distrito de Sousas para a construção do chamado Nosso Cantareira, um reservatório de água bruta, que prevê amenizar a falta do liquido para abastecer a cidade na época de estiagem. A área total do projeto é de 3,5 milhões de metros quadrados e a previsão é que o reservatório tenha 1,6 milhões de metros quadrados.  Segundo anuncio do prefeito Jonas Donizette (PSB), em 22 de março ultimo, o custo estimado da obra é de  R$ 350 milhões.

O projeto será viabilizado pela administração municipal por uma parceria público-privada junto aos créditos obtidos com o Ministério das Cidades. A previsão é de que após iniciadas, as obras sejam finalizadas após três anos.

O reservatório Nosso Cantareira entrou em estudos no ano de 2014 quando o Estado de São Paulo enfrentou uma crise hídrica. Embora, no ano seguinte, a SANASA tivesse prometido a construção de 23 reservatórios, e até o momento tenha apenas 5 prontos. porém ainda não entraram em operação dependendo de ligação de redes. Para os demais ainda não há  uma previsão de lançamento de licitação para a sua construção.

“É uma obra muito grande, com muitas implicações, que queremos fazer de forma bem feita”, comentou na época, o prefeito. Segundo ele, com o novo reservatório, Campinas, vai criar uma independência do sistema Cantareira, que manda água para o Rio Atibaia que serve 90% do abastecimento da cidade.

Na área a ser desapropriadas estão instalações centenárias e residências com moradores. A Usina Macaco Branco, de 1912, e Fazenda Roseira (século 19) terão áreas serão  inundadas pelo abrigar o reservatório Nossa Cantareira. Ambos não foram tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc). Vão receber águas do Rio Jaguari.

Outra faixa da desapropriação vai atingir a Fazenda Espirito Santo do século 19 terá área inundada pela futura barragem municipal próximo a Três Pontes, Rio Atibaia.

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