Com a redução de 4,7 mil para 1.456 ingressos destinados aos pontepretanos – a carga foi esgotada em apenas três horas, as torcidas organizadas da Ponte Preta pretendiam organizar e instalar um telão do lado de fora do Estádio Moisés Lucarelli para o Dérbi de sábado (15).
Porém, a ideia do telão foi reprovada e vetada nesta quinta-feira (13) pelo Major Nelson Vicente Coelho, comandante do 35º Batalhão da Polícia Militar de Campinas. “Criar um fato novo nesta semana é uma irresponsabilidade. Criar uma concentração de pessoas ligadas ao evento principal, sendo que os dois estádios ficam separados por apenas mil metros aproximadamente, é um contra-senso. A Polícia não fará a segurança e nem se responsabilizará por tal evento”, afirmou o Major, em entrevista à Rádio Central. Barracas de comidas e bebidas também estavam nos planos.
A diretoria da Ponte deixou claro que não tem nenhuma ligação com a organização da festa e que o Majestoso estará fechado durante o sábado (15). A iniciativa partiu da torcida após a redução, que foi uma sugestão da PM, preocupada com a segurança após os incidentes no Dérbi do primeiro turno, no Majestoso. Na ocasião, bugrinos entraram em conflito com a PM e colocaram fogo em uma sala de arquivo morto após provocação do locutor estádio durante o intervalo. Os torcedores de Ponte e Guarani foram punidos com a perda de cinco mandos de campo. Os rivais cumpriram a pena na Arena da Fonte Luminosa, em Araraquara.
Para o clássico de sábado, às 16h20, a Polícia Militar separou um efetivo de 500 homens, entre motocicletas, viaturas, cavalaria e canil, com do agrupamento aéreo para observação e acompanhamento das torcidas, no interior e nas redondezas do Brinco de Ouro.