O ano chega no seu final e as pessoas também.É hora da contabilidade vivencial.
O início dos projetos iniciado com o início do ano se corporificou ou evaporaram.Cabe a nós, como protagonistas principais, analisar se foi um ano digno de nossa permanência com saúde ou se foi raquítico devido nossa inércia no seu decorrer.
O tempo são fragmentos que constroem nossa maturidade.É capaz de nos moldar, penetrando em nosso figurino com exatidão.Jogar no espaço nossos projetos com inteligência é ter certeza que o tempo nos irá premiar com suas realizações.
Antes que a magia do final de ano nos contamina é necessários saber se avançamos ou retrocedemos com nossos objetivos.
Sabemos que todo início é defeituoso e frágil.Por isto sua camuflagem como embrião retido por uma camada resistente.Somente nossa força intima, juntamente com ousadia, será capaz de fazer nascer aquele sonho adormecido.E depois de vivo teremos a oportunidade, com o nascer do sol, ver nossa obra aproximar cada vez mais da realidade.
A timidez do início de nossos projetos como também com o sacrifício que o meio dos projetos exigem só resultará em plena realização com avançar do tempo.
O PRESENTE DE FIM DE ANO VEM DE ACORDO COM NOSSA IDADE. NA INFANCIA GANHAMOS BOLA DE FUTEBOL; NA ADOLESCENCIA, SONHOS FINALMENTE, NA MATURIDADE FAZEMOS DA VIDA UM BRIQUEDO.
Isto não deve confundir com nossa visão existencial.A infância e adolescência são peças fundamentais para o fechamento com êxito fabricado na maturidade.Como duas colunas fortificadas, são capaz com sonhos e inocências erguerem nossos castelos psicológicos com sustentação sólidas.E nossa morada intima hospedar a felicidade, definitivamente.
Fim de ano programamos viagem para compras nas cidades pólos que nos cercam. Aqui é Varginha. Perambulando pela principal Avenida de Varginha encontro um pedestre coqueirense.De roupa nova e com um semblante de quem está aliviado da rotina, vejo a transmutação.Do cotidiano marcado por uma vida tosca à abrandura transformadora proporcionada pela magia natalícia; o conterrâneo se sente contaminado pela a imensidão da alegria momentânea.A vida real se transforma em vida aparente.Da realidade cotidiana a magia do fim de ano.Seus sonhos retidos pelos fracassos fazem do forasteiro coqueirense o direito de ter alternância em sua vida.
Sempre aprendir a ser intimo de mim mesmo.Buscar meus objetivos nas entranhas da subjetividade derivada de minha singular alma.Ser contaminado pela magia sem sofrer resistência para sua penetração.Distingo-me do meu conterrâneo, que sobre sua rústica vida enterrou até as magias momentâneas, dificultando qualquer suavidade existencial.
Ao contrário do pedestre coqueirense, que não sentiu a vontade no mundo forasteiro, eu mim sinto forasteiro dentro de meu próprio mundo nativo.A suavidade da vida para mim é permanente, e seus grotescos problemas que são transitórios como a atmosfera das cidades estranhas.
Desejo não só um ano novo, mas também uma vida nova na sua nativa cidade, ou seja, dentro de sua própria realidade.Seja um morador feliz e quando a sensação da magia de fim de ano lhe procurar, sinta-se forasteiro e abra as portas, porque através delas sua permanência nativa será bem mais confortável e tolerável.
JUAREZ ALVARENGA