Você sabia que dores de cabeça, nas costas ou mesmo distúrbios gastrintestinais podem ser sinal de depressão? Poucos sabem da relação dos sintomas físicos com a doença, que acomete 121 milhões de pessoas em todo o mundo*. Uma pesquisa realizada com 377 pacientes indica que 72% desconhecem que dores vagas ou difusas são sintomas da depressão, sendo que 30%** deles apresentam os sintomas físicos dolorosos por mais de cinco anos antes de receberem diagnóstico apropriado.
Quadros de depressão como estes necessitam de tratamento que combine o alívio dos sintomas emocionais e dolorosos. É o caso da duloxetina, uma moderna opção medicamentosa que age nos sintomas emocionais (tristeza, ansiedade, humor depressivo) e físicos (fadiga, dores vagas e difusas no corpo), além de apresentar bom perfil de tolerabilidade, aspecto importante para uma medicação que geralmente necessita ser utilizada por períodos longos.
Referências
* Dados da Organização Mundial da Saúde.
* Pesquisa “Depressão: A verdade dolorosa”. Efectuada pela Harris Interactive entre 21 de Fevereiro e 11 de Abril de 2005. Disponível em: http://www.wfmh.org/PainfulTruthsurvey.htm
Sobre a depressão
A causa da doença ainda é desconhecida, mas uma das teorias mais aceitas é que a depressão é conseqüência de uma disfunção no sistema nervoso central, que diminui e desequilibra as concentrações de dois neurotransmissores (a serotonina e a noradrenalina). Estes neurotransmissores são responsáveis pelo aparecimento dos sintomas físicos e emocionais da depressão.
Apesar do difícil diagnóstico e da gravidade da doença, existem tratamentos eficazes atualmente. Os mais comuns envolvem psicoterapia e medicamentos e, para que haja o desaparecimento completo dos sintomas, é preciso que seja aplicado um tratamento completo. Um dos mais recentes antidepressivos, a duloxetina, tem dupla ação, aumentando e balanceando os níveis de serotonina e noradrenalina no cérebro. Por isso, atua sobre os sintomas emocionais (tristeza, ansiedade, humor depressivo, perda do interesse, ideação suicida) e físicos (fadiga, perda de energia, alteração de peso e sono, dores de cabeça, nas costas, no pescoço, entre outras) da doença, proporcionando significativa melhora na qualidade de vida do paciente. A duloxetina, um medicamento dos laboratórios Boehringer Ingelheim e Eli Lilly, foi estudada até o momento em mais de 6.000 adultos com depressão e é comercializada em mais de 40 países, entre os quais Estados Unidos, México, Reino Unido, Alemanha e África do Sul.
É importante ressaltar, porém, que não se deve usar nenhum medicamento sem prescrição e rigoroso acompanhamento médico. Os pacientes com depressão devem também ser encorajados a modificar seus hábitos diários: realizar atividades físicas regulares, manter um período satisfatório de sono diário, ter uma boa alimentação e evitar o uso de substâncias como anorexígenos, álcool e tabaco.