Os empresários que participaram do segundo dia do Congresso da Indústria (26/05) foram unânimes em considerar a valorização cambial e as elevadas taxas de juros como os protagonistas da estagnação do desenvolvimento econômico brasileiro. Todos concordaram que o País está sofrendo uma forte desindustrialização. “A indústria passa por um processo de internacionalização, no qual o setor produtivo é obrigado a emigrar para o exterior para não fechar as portas”, afirmou, José Antônio Fernando Martins, vice-presidente Corporativo da Marcolo, que já tem quase três mil funcionários (de um total de 10 mil), atuando no exterior.
Para competir de igual para igual no mercado externo, o setor têxtil pediu mais atenção ao Imposto de Valor Adicionado (IVA), como forma de melhorar a política fiscal e “fugir” da alta tributação. “Só colocando o Congresso Federal para trabalhar de fato é que teremos as reformas necessárias”, disse o presidente da Indústria do Vestuário Masculino do Estado de São Paulo, Heitor Alves Filho.
Fábio Rocha, Agência Indusnet Fiesp