O juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Campinas, Mauro Fukumoto, transferiu para sexta-feira, dia 1º de junho, a reunião de conciliação entre a Prefeitura de Campinas e o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal. O encontro será às 13h30, na Cidade Judiciária.
Segundo o secretário de Recursos Humanos, Nilson Balbo, a administração espera que a reunião ponha fim à paralisação do funcionalismo municipal. “A Prefeitura chegou no limite do que era possível apresentar dentro do que a Lei Eleitoral permite e também dentro do que é possível de acordo com o nosso estudo de impacto financeiro”, disse.
Nesta terça-feira, dia 29, os números apontam que mais servidores têm retornado aos postos de trabalho. De acordo com o levantamento realizado pelas áreas, 24,95% do funcionalismo municipal continua em greve.
Na Educação, embora o índice seja o mais alto, 51,51%, é a área que apresentou maior queda. O setor chegou a 64% de paralisação.
Em todas as demais áreas, também os servidores começam a voltar ao trabalho. Na Cultura, 18,96% da equipe permanece em greve; na Saúde, o índice é de 18,59; enquanto na Assistência, são 17,20% dos funcionários paralisados.
No Hospital Mário Gatti, são 51 servidores em greve, o que representa pouco mais de 3% do quadro. Porém, o impacto no atendimento à população é grande, visto que 217 cirurgias eletivas e ambulatoriais foram canceladas.
Nas secretarias de Administração, Urbanismo, Habitação, Finanças, Gabinete, Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico, Jurídico, Gestão e Controle, Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Ouvidoria, Esportes e Lazer, Meio Ambiente, Trabalho e Renda e Transportes, não há nenhum funcionário em greve.
Já na Segurança Pública, Serviços Públicos e Recursos Humanos, há servidores em greve, porém não há prejuízo no atendimento à população.
Embora a Prefeitura esteja limitada no que diz respeito ao reajuste dos salários, já houve avanços em outros pontos, como no debate de 124 itens das pautas geral e específicas, além do aumento na proposta de reajuste do auxílio alimentação de 5,3897% para 8%.
“Discutimos, de forma inédita, item por item da pauta geral e das pautas específicas, em uma reunião de mais de 10 horas e já apresentamos os encaminhamentos. Sobre o auxílio alimentação, o estudo de impacto financeiro nos mostra que este é o índice que hoje suportamos pagar”, completou o secretário.