O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará, na próxima quinta-feira (3 de julho), da 66ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, que será realizada em Buenos Aires, na Argentina. O encontro reúne os líderes dos países membros (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) e também representantes de nações associadas, como Bolívia e Chile, para discutir temas prioritários para a integração regional.
Além de debater a agenda de cooperação, comércio e desenvolvimento, a cúpula marcará o encerramento da presidência pro tempore da Argentina — atualmente sob o governo de Javier Milei — e a transferência oficial da liderança do bloco para o Brasil, que comandará os trabalhos do Mercosul pelos próximos seis meses.
Temas em pauta
Entre os assuntos prioritários estão:
- Entre os assuntos prioritários estão:
- Fortalecimento do comércio intra-bloco, em meio a desafios econômicos globais.
- Avanço nas negociações externas, como o acordo Mercosul-União Europeia, que voltou a ganhar atenção com a retomada do diálogo entre Brasil e Europa.
- Cooperação em áreas como energia, infraestrutura, meio ambiente e inovação.
- Definição de estratégias conjuntas para enfrentar as mudanças climáticas e promover a transição energética.
Relevância
A cúpula ocorre em um contexto de tensões políticas e realinhamentos diplomáticos na América do Sul. Lula tem enfatizado, em discursos recentes, a necessidade de revitalizar o Mercosul como instrumento de integração econômica e política.
Ao assumir a presidência rotativa, o Brasil terá a missão de conduzir as negociações em torno de temas sensíveis — como as reclamações do Uruguai por maior abertura comercial — e de reforçar a posição do bloco no cenário internacional.]
Próximos passos
Após a cúpula, o governo brasileiro deve apresentar um plano de trabalho para o semestre, com metas para destravar acordos comerciais e aprofundar a cooperação com outros blocos e parceiros estratégicos.
Agenda de Lula
Além das reuniões formais, Lula poderá ter encontros bilaterais com outros chefes de Estado presentes, incluindo temas como investimentos cruzados, integração energética e parcerias em infraestrutura.
- Fortalecimento do comércio intra-bloco, em meio a desafios econômicos globais.
- Avanço nas negociações externas, como o acordo Mercosul-União Europeia, que voltou a ganhar atenção com a retomada do diálogo entre Brasil e Europa.
- Cooperação em áreas como energia, infraestrutura, meio ambiente e inovação.
- Definição de estratégias conjuntas para enfrentar as mudanças climáticas e promover a transição energética.