Foto: Fernanda Sunega/PMC
O prefeito Jonas Donizette anunciou, na tarde desta quinta-feira, dia 18 de julho, a contratação, pela Secretaria de Administração, de um projeto executivo para implantação de um sistema de captação de energia solar fotovoltaica no Paço Municipal de Campinas.
A implantação completa do sistema gerará uma economia de 80% em relação aos custos com as contas de energia elétrica do Palácio dos Jequitibás. Atualmente, são gastos cerca de R$ 550 mil por ano com energia elétrica no paço e, com a finalização desse processo, esse valor será reduzido para R$ 100 mil/ano, uma diferença considerável que a Prefeitura poderá aplicar em outras áreas.
“Além da questão econômica, esse será um exemplo para a sociedade. É uma tecnologia nova que a Prefeitura está disposta a levar adiante. Um projeto que pode se autossustentar, trazendo uma grande economia para a administração pública”, colocou o prefeito.
Jonas Donizette informou ainda que irá apresentar o projeto para o governo federal tendo em vista o apoio de outras esferas governamentais: “Além disso, acredito que haverá interesse da iniciativa privada, porque existe legislação específica que prevê isenção tributária para as empresas que investem na área de pesquisa e desenvolvimento”.
Projeto
O projeto, elaborado pela Secretaria do Verde e do Desenvolvimento Sustentável, em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, tem como maior benefício, além do exemplo da Prefeitura na área da sustentabilidade, a economia de recursos públicos.
“Esta é uma iniciativa pioneira na área pública, pois na América Latina, será a primeira sede do poder executivo com produção de energia solar, gerando economia e sustentabilidade”, disse o secretário do Verde, Rogério Menezes.
O titular da pasta explicou que desconhece iniciativas desse porte em qualquer município do País, “sei de projetos semelhantes executados em países europeus e nos Estados Unidos. No Brasil conheço iniciativas como esta em universidades”, ressaltou.
Custos
A implantação das placas de captação da energia solar em todo o prédio deverá ter um custo total de R$ 4,7 milhões, sendo que R$ 2,7 milhões serão recursos do Fundo de Recuperação, Manutenção e Preservação do Meio Ambiente (Proamb) e os R$ 2 milhões restante pretende-se viabilizar com parceiros privados por chamamento público. A administração estima que grandes empresas queiram cotizar o valor devido ao marketing positivo que a medida gerará.
Como funciona
Os painéis solares captam a luz do sol e a transformam em impulsos elétricos. É considerada energia limpa e renovável, pois o Sol é uma fonte inesgotável, abundante e gratuita de energia. Outra vantagem é que as placas nos breezes (aletas de alumínio) contribuem para a diminuição da temperatura interna do prédio, estimada em 1 grau celsius (1ºC) aproximadamente, tornando o ambiente mais agradável.
O Projeto será implantado em duas etapas. Na primeira fase serão implantadas placas de captação de energia solar nas lajes do 3º e 19º andares do Palácio dos Jequitibás, num total de 2.125m quadrados de placas que irão captar energia solar que será transformada em energia elétrica. Essa etapa estará concluída ao final de 2014.
A segunda fase, mais ambiciosa prevê a implantação nos 22.176 breezes que cercam toda a fachada do prédio da prefeitura, gerando energia.