Defesa de Carla Zambelli recorre à Corte Interamericana para deixar prisão na Itália

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Segundo a defesa, o objetivo é “fazer com que as garantias constitucionais sejam cumpridas” e denunciar supostas violações tanto por parte do Brasil quanto da Itália. Foto Lula Marques/Agencia Brasil

Advogado alega que deputada sofre com doenças graves e não recebe tratamento médico adequado na penitenciária de Rebibbia, em Roma

Por Sandra Venancio

A defesa da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) protocolou um pedido na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para que a parlamentar seja libertada da prisão feminina de Rebibbia, em Roma, onde está detida desde o dia 29 de julho. O advogado Fábio Pagnozzi afirma que a unidade prisional não oferece tratamento de saúde adequado e que as condições violam tratados internacionais de direitos humanos.

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O documento foi assinado por senadores e deputados brasileiros aliados a Zambelli, entre eles Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Damares Alves (Republicanos-DF), Magno Malta (PL-ES) e Eduardo Girão (Novo-CE), que visitaram a parlamentar há cerca de um mês. Segundo a defesa, o objetivo é “fazer com que as garantias constitucionais sejam cumpridas” e denunciar supostas violações tanto por parte do Brasil quanto da Itália.

Pagnozzi afirma que Zambelli sofre de fibromialgia, doenças cardiovasculares e depressão severa, além de estar em acompanhamento médico após a retirada de um tumor cerebral. “Ela está presa sem direito a medicamento, com várias patologias, na Itália”, disse o advogado.

A expectativa da defesa é que autoridades italianas visitem Zambelli para avaliar suas condições de saúde e de encarceramento. “O principal ponto é que ela seja solta”, declarou Pagnozzi, que argumenta que a detenção desrespeita normas internacionais de proteção à dignidade humana.

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