Um cão teve resultado positivo pela doença de leishmaniose visceral canina na zona rural do Distrito de Joaquim Egídio, em Campinas. Outros três animais doentes apresentando os mesmos sintomas da doença estão em investigação. Não foi registrado pessoas doentes e não há previsão da data dos resultados dos exames dos outros animais, segundo a nota divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde de Campinas.
Os casos de Leishmaniose começaram a surgir durante o mês de junho em Valinhos com um total de 44 casos de cães infectados sendo seis deles foram a óbito. Todos os casos ocorreram na zona rural da cidade. A Sucen (Superintendência de Controle de Endemias do Estado de São Paulo) instalou armadilhas para capturar o mosquito palha, que é o transmissor da doença. Elas foram colocadas em pontos estratégicos dentro e fora das residências para localização da área de infestação do vetor da doença.
Em Indaiatuba foram divulgados 7 casos de leishmaniose em cães. Quatro animais foram diagnosticados por exames do Laboratório Adolfo Lutz e os demais por clínicas particulares.
A leishmaniose visceral canina causa perda de pelos nos animai. Lesão nos olhos, crescimento e deformação nas unhas além de paralisia nas pernas e desnutrição. Em humanos os sintomas são febre de longa duração, fraqueza e perda de peso e aumento do fígado e baço.
O único transmissor é o mosquito palha. A doença não é contagiosa, porém o inseto pode transmitir para os humanos que podem ir a óbito se não houver tratamento.
Para evitar a presença dos mosquitos os moradores devem limpar ao redor das casas e deixar entrar luz solar no solo. O mosquito se reproduz em matéria orgânica, folhas e restos de arvores. Telas em janelas e uso de repelentes são alternativas para evitar a presença do mosquito. Os animais podem usar coleiras repelentes do mosquito.