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sexta-feira, setembro 20, 2024

Diabetes não insulino dependente

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“Já podemos tratar precocemente, retardar e evitar este mal” alerta a endocrinologista
O que vem acontecendo no mundo moderno: uma epidemia de obesidade e o aparecimento do diabetes chamado tipo II, ou não dependente de insulina, em idade cada vez mais precoce. “ O diabetes tipo II é assim: insidioso, camuflado, sorrateiro, mas totalmente previsível” afirma a endocrinologista e nutróloga, Ellen Simone Paiva.
Milhões de pessoas diabéticas, hoje, já têm alterações que possibilitam o diagnóstico precoce da doença, mas não sabem ser diabéticos. Não há sintomas. Os exames têm alterações muito sutis e o açúcar sangüíneo em jejum é geralmente normal. “Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais precocemente o paciente poderá estar livre de complicações crônicas como o infarto, o derrame cerebral, as lesões de retina, a insuficiência renal”, afirma Ellen Simone Paiva.
Hoje, podemos comemorar uma era muito promissora na prevenção e tratamento do diabetes. A dieta passou a ser menos restritiva e mais opções de alimentos saudáveis e saborosos passaram a compor a dieta do diabético. “Não há, entretanto, como ser flexível em relação à obesidade. Contra ela, todo o empenho, todo o envolvimento e esforço, pois sabemos que ela é a grande vilã no desencadeamento da doença, nas pessoas susceptíveis”, diz a médica.
Além da dieta, para combater a obesidade, no mercado, já estão disponíveis novos medicamentos, todos com evidências concretas de efetividade na prevenção da falência progressiva da produção de insulina; na simulação do estímulo fisiológico à produção de insulina e no bloqueio dos processos inflamatórios básicos, responsáveis pela morte da célula produtora de insulina, a célula beta do pâncreas.
Cabe o envolvimento multidisciplinar, onde mais e mais especialidades médicas e profissionais de saúde são bem vindos, desde que encarem com muita seriedade a necessidade de intervenção contundente e precoce nesses casos de pessoas ‘pseudo-saudáveis’, mas que o olhar mais atento já pode antever o diabético de amanhã”, conclui Ellen Simome Paiva.

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