Com o avanço dos meios de comunicação, instituições aproveitam a democratização da informação para incluir nos processos seletivos questões sobre temas da atualidade. Contextualização histórica é a melhor maneira para encarar essas perguntas.
Para quem está se preparando para o vestibular, falar em leitura de jornais pode parecer apenas um peso a mais em meio à rotina estafante. Livros de Química, Física, Matemática, Literatura e outros já tomam bastante tempo de quem não vê a hora de terminar logo com a ansiedade pelo fim do processo seletivo. Mas fique atento. Cada vez mais as instituições têm incluído nos programas dos exames as chamadas \”atualidades\”, com base no noticiário dos jornais.
Desta forma, temas recorrentes no dia-a-dia dos estudantes voltam em questões no vestibular. No entanto, essas questões são incluídas no exame com um enfoque mais amplo, retomando o contexto histórico-geográfico do tema. O aluno passa a procurar uma fundamentação nas notícias de jornais. E isso faz com que o jornal se torne também um veículo de aprendizagem, de enriquecimento da cultura.
Para o aluno poder interpretar a notícia, precisa ter conhecimento histórico e geográfico. É justamente por isso que os estudantes têm dificuldades para ler jornais. Porque não conhecem os antecedentes que fundamentam aquele texto.
É preciso que os alunos tenham plena consciência de que o mais importante é a contextualização. Principalmente se a prova for discursiva, o que exige um forte exercício de argumentação. Nestes casos, compreender as razões que levaram determinado conflito ao contexto atual é mais importante do que simplesmente decorar nomes de locais, personagens e datas.
Para enfrentar essas provas, não é preciso uma preparação especifica que tome meses de leitura. Nem todos alunos podem ficar ligados em todos os meios de comunicação, alguns nem têm acesso à internet, mas devem sempre tentarem ver algum jornal, para tentar extrair informações complementares. É isso aí, boa prova para todos!
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