No mês de maio de 2005, os moradores do Parque Jatibaia entraram em alerta a respeito da obra sendo realizada na área de lazer do bairro para a construção de uma avenida provisória que seria a entrada e saída de carros do Residencial Jaguari.
Foi construída uma avenida com largura de mais ou menos 20 metros, com 7 metros de altura de terra depositada, aterrando um espelho d’água e um campo de futebol. Também foi realizado um corte desnecessário de eucaliptos que ali existiam a mais de dez anos. Todas essas intervenções contrariavam a Lei da APA e a Lei Municipal.
Com o desaparecimento do espelho d’água, do gramado, dos eucaliptos e árvores silvestres, animais locais como sapos, maritacas, sabiás, macacos, capivaras entre outros, foram obrigados a migrarem.
Aos moradores do bairro, foi informado que essa obra, exercida pela empreiteira Vial, estava totalmente legalizada. Porém, o corte excessivo de árvores chamou a atenção dos residentes, que não se conformaram com tal ato. Com isso, um manifesto feito no dia 15 de julho chegou às mãos da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente. Checando que alguns limites haviam sido ultrapassados, a obra foi embargada.
Agora no mês de dezembro, o projeto da avenida foi retomado legalmente devido um acordo feito entre os realizadores das obras com a Promotoria do Meio Ambiente. O acordo exige a diminuição da avenida, o plantio das árvores cortadas, a recuperação do espelho d’água e a construção de uma área de lazer onde ficava o campo. A obra também não pode ultrapassar a mata atlântica que ali se localiza, diminuindo o impacto ambiental.
Moradores do Parque Jatibaia de olho no meio ambiente
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