Os participantes confeccionaram ponchos personalizados, com detalhes de crochê e bordado. A atividade reforça a expressão individual e o fortalecimento dos vínculos sociais
O Centro POP Sares II realizou uma oficina especial voltada à confecção e à customização de ponchos a partir de cobertores, nesta sexta-feira, 13 de junho. A atividade reuniu usuários e equipe em uma tarde marcada pela criatividade, pelo acolhimento e pela cooperação.
Os participantes transformaram os cobertores em ponchos personalizados, com detalhes de crochê e bordado, durante a oficina. A iniciativa teve como objetivo principal oferecer conforto térmico para o enfrentamento do inverno e estimular a expressão individual e o fortalecimento dos vínculos sociais.
A secretária municipal de Desenvolvimento e Assistência Social de Campinas, Vandecleya Moro, ressaltou o compromisso da rede socioassistencial com ações que combinam proteção e dignidade.
“A oficina de ponchos mostra como é possível unir atenção social, criatividade e dignidade em uma mesma ação. Esse tipo de atividade aquece o corpo, mas também reafirma o direito de cada cidadão a ser cuidado e respeitado,” declarou.
Um dos profissionais envolvidos explicou que a oficina é mais do que uma produção artesanal, pois representa um momento de cuidado mútuo, em que cada peça carrega identidade, afeto e resistência.
A proposta integra as estratégias de proteção social do Centro POP II, voltadas ao acolhimento de pessoas em situação de rua. A iniciativa valoriza a autoestima e o protagonismo dos usuários, além de reforçar a importância do autocuidado e promover inclusão e bem-estar.
A coordenadora do Centro POP II, Maria Aparecida Teixeira Regis, destacou a dimensão afetiva da ação. “Quando a pessoa tem a chance de personalizar a própria roupa, ela passa a se reconhecer naquela peça. É um gesto simbólico, mas poderoso, que resgata autoestima e fortalece laços de confiança entre os usuários e a equipe,” afirmou.
Para a secretária, “a ação reafirma o compromisso do equipamento com práticas que aquecem não apenas o corpo, mas também o coração, por meio do reconhecimento, da escuta e da valorização de cada trajetória”.