A Comissão Especial de Estudos da Câmara sobre a instalação da base fixa da Polícia Militar em Sousas se reuniu novamente na última quinta-feira, 25. Compuseram a mesa da reunião, presidida pelo vereador Luiz Henrique Cirillo (PPS), o Major Marci Elber, o presidente do conselho de segurança (Conseg) de Sousas Thomaz Alcantara Cavallaro, o chefe do departamento de fiscalização de trânsito da Emdec Carlos Lima e o representante do setor de ocupação de solo público da Setec Rogério Bison Domiciano. Também estiveram presentes o vereador Artur Orsi (PSDB), o subprefeito Lucrécio Raimundo, o diretor da macrozona leste José Afonso Bittencourt e a técnica 3 da Emdec Silmara Scurciatto. Membros da comunidade também compareceram ao Plenarinho da Câmara.
O vereador Cirillo abriu a reunião informado aos presentes que a Polícia Militar escolheu a praça de 500 m², em frente ao cartório, na rua Isabelita Vieira, 148, como a melhor localização para implantar o novo posto policial em Sousas. Para isso, a verba de R$ 120.000 prometida pelo deputado federal Carlos Sampaio (PSDB) tem que constar no orçamento estadual de 2011. Segundo o vereador, a Câmara de Campinas não pode “colocar a carroça na frente dos animais” e pular as etapas burocráticas necessárias. “O deputado que tenha habilidade suficiente para colocar a verba no orçamento”.
A Emdec e a Setec precisam avaliar o local, atualmente ocupado por um parquinho e uma banca de flores, e enviar o relatório para a Câmara. Os vereadores encaminharão os documentos para a secretaria de Assuntos Jurídicos da Prefeitura, após autorização, o projeto passará por votação no legislativo.
Segundo o presidente do Conseg, o deputado Carlos Sampaio se comprometeu a viabilizar a verba necessária para a construção da nova base policial. Caso consiga colocar no orçamento estadual para 2011, o dinheiro irá diretamente para a Polícia Militar (também receberá a concessão do terreno, atualmente da Prefeitura) que executará o projeto.
Emdec e Setec devem dar seus pareceres até semana que vem, quando os vereadores deverão se reunir com a secretaria de Assuntos Jurídicos da Prefeitura.
A segurança em Sousas futuramente
O Major Marci afirmou que a desativação do posto policial da rua Humaitá foi uma coisa negativa, mas que está servindo para ações positivas. Ele citou, como exemplo, a melhoria no policiamento da reunião. Segundo o Major há mais viaturas rondando Sousas e Joaquim Egídio atualmente do que quando existia a base fixa.Ele também afirmou que, muitas vezes, a sensação de segurança não interpreta a realidade efetiva, mas, que em Sousas, há uma diminuição da violência e que as pessoas estão se sentindo mais seguras.
A ideia da PM, segundo o Major, é trazer uma Companhia de PM para Sousas e Joaquim Egídio. “São três momentos diferentes. O primeiro é a construção da base, o segundo é a implantação do policiamento comunitário e o terceiro é a chegada da Companhia. São projetos há curto, médio e longo prazo. Policiamento comunitário é aquele em que há uma identificação entre a comunidade e o policial. São sempre os mesmos PM´s que ficam nas mesmas bases. As pessoas os conhecem, sabem os nomes deles. A nossa intenção é colocar uma base comunitária em Sousas”.
Um morador presente na reunião questionou se é viável a implantação do posto policial no local escolhido por causa do local do terreno. Ele também questionou a localização do terreno: “Sousas está crescendo para fora e não para dentro. Precisamos saber também se este local receberá a Companhia. Temos que pensar no futuro, fazer alguma coisa duradoura”.
O vereador Cirillo declarou que a escolha do local coube à Polícia Militar, cabendo à corporação escolher aquele adequado às suas necessidades. O Major esclareceu que o terreno escolhido é bem localizado e que a PM não pode ficar numa área próxima ao posto da Guarda Civil, para não haver sobreposição de poder. Segundo ele, é necessário pensar inicialmente na construção da base fixa da Polícia Militar, futuramente deve-se pensar em um novo local para receber a Companhia da PM que está sendo pleiteada.