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quinta-feira, setembro 19, 2024

Determinantes Sociais em Saúde

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O ministro da Saúde, Saraiva Felipe, participa neste momento do lançamento da Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais (CDSS) da Saúde. A comissão foi instituída por decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, refletindo a preocupação do governo com os reflexos da desigualdade social sobre as condições de saúde da população. A solenidade acontece na sede da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) em Brasília.
A CDSS tem como atribuições a geração de informações e conhecimentos sobre determinantes sociais da saúde; a contribuição para a formulação de políticas que considerem seus efeitos positivos e negativos sobre a saúde; e mobilização de diferentes instâncias do governo e da sociedade civil para enfrentar os determinantes sociais da saúde.
Durante a solenidade, o ministro dá posse aos membros da CDSS. São 17 cidadãos brasileiros da sociedade civil e de instituições acadêmicas designados pelo Ministério da Saúde.
Para na articulação com as diferentes instâncias do governo e prestar apoio técnico aos trabalhos da CDSS, o mesmo decreto presidencial também constituiu o Grupo Intersetorial, formado pela Casa Civil; Ministério da Saúde; Ministério do Planejamento; Ministério da Fazenda; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Ministério da Educação; Ministério da Ciência e Tecnologia; Ministério da Cultura; Ministério do Esporte; Ministério das Cidades; Ministério do Meio Ambiente; Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério da Previdência Social; Ministério do Desenvolvimento Agrário; Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres; Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS); Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS); Conselho Nacional de Saúde; e Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil.
Desigualdade- De acordo com estudiosos, as condições econômica e social refletem a saúde e a doença de um povo. Para se ter uma idéia, a mortalidade infantil no Brasil atinge uma média de 25 por mil nascidos vivos (NV). No entanto, enquanto em alguns municípios do Sul e Sudeste tal taxa não passa de dez por mil, em áreas mais pobres, como no Nordeste, os índices ultrapassam 50 por mil nascidos vivos.
Este é apenas um exemplo de como falhas na distribuição de renda prejudicam a saúde da população. E, ao contrário do que se imagina, não apenas as classes pobres são afetadas: um estudo comparativo entre estados dos Estados Unidos revelou que indivíduos vivendo em lugares com alta diferença social têm saúde pior do que aqueles que vivem em locais mais igualitários. Isso indica que grupos de renda média em países com grandes diferenças de renda vivem pior do que grupos de renda até mesmo inferior, que habitam países mais igualitários.
Participações- Além do ministro Saraiva Felipe, participam do evento a diretora da Opas Mirta Roses; Michael Marmot, representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) e que há mais de 30 anos estuda temas relacionados à desigualdade social; o presidente da Fiocruz, Paulo Buss; o empresário Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan); e o cartunista Jaguar.

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