
Os moradores do Loteamento Caminhos de San Conrado estão preocupados e cobram dos órgãos públicos através de um abaixo assinado, uma nova alternativa de retorno na Avenida Mackenzie. O problema é que ao sair do condomínio pela portaria 2, os motoristas devem percorrer uma distância de aproximadamente 1,5 km para assim chegar no primeiro retorno – próximo ao empreendimento Entreverdes.
Os motivos pelos quais preocupam os residentes é a insegurança na área, principalmente à noite e também a perca de tempo, que faz com que muitos se atrasem. Além disso, há um retorno antes da portaria 2, mas que não dá acesso aos motoristas que saem do condomínio, obrigando a acessarem o próximo retorno. “Existe um retorno no meio da portaria que não serve para nada. Quem sai do condomínio sai depois do retorno. Ele tinha que ser mudado para depois da saída do condomínio” diz Tania Carvalho, 57, moradora do San Conrado.
A obra da via é uma contrapartida para viabilizar empreendimentos residenciais em Sousas. Com 6,5 quilômetros de extensão, a via possui duas faixas. Para o morador Iberê Venturini, 73, antes mesmo de fazer a portaria, deveria existir um projeto com esse retorno mais próximo. “É um inferno, perigoso aquele retorno à noite. Um amigo do meu neto quase foi assaltado, tinham duas motos paradas e provavelmente iam assaltar. Falta vigilância durante a noite”, conclui.
Segundo a EMDEC, sobre a mudança na parte viária do San Conrado, não há projeto que preveja a inversão do sentido de circulação no local citado. A medida, tecnicamente, é totalmente inviável, por questão de segurança viária. A atual infraestrutura do trecho da Avenida Isaura Roque Quércia não permite acesso direto à rotatória pela Portaria 2 do Caminhos de San Conrado. Nas condições hoje existentes também não se justifica a semafórica no local. A atual configuração de entrada e saída é a que promove mais segurança viária e minimiza os conflitos de tráfego.
A pedido da presidente do San Conrado Maria Fatima Toledo França, o engenheiro técnico Mário Alvarenga da EMDEC se prontificou a estudar o local