
Desde que foi instalado o semáforo no dia (24), pelos técnicos da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas, no cruzamento da Siqueira Campos com Coronel Alfredo Augusto do Nascimento, o aparelho está sem operação.
De acordo com assessoria de imprensa da Emdec, os trabalhos estão em andamento e tão logo todos os detalhes seja finalizado, o equipamento entra em operação. A Emdec informou a reportagem, que é necessário a remoção de duas lombadas que estão próximas ao equipamento semafórico e, o trabalho de remoção é efetuado por outra empresa. A região também terá revitalização da sinalização viária.
Já os técnicos, discordam da implantação de um semáforo naquele cruzamento. “É uma decisão que acarreta impactos consideráveis, que podem vir a ser tanto positivos como negativos. Se instalado corretamente, o semáforo propicia a diminuição do trânsito. Entretanto, se for instalado num local em que sua presença é inadequada, causa aumento no número de paradas, do tempo de espera dos veículos e pedestres, do número de acidentes, além de implicar em gastos desnecessários de instalação, operação e manutenção”, explica.
Os comerciantes do centro discordam da instalação de um semáforo no local. Segundo eles, o trânsito pode piorar, pois se o trânsito parar depois da ponte Adhemar de Barros, o semáforo será desnecessário.
Sobre a transferência de ponto de ônibus na Rua Isabelita Vieira, a Emdec informou que o grupo técnico da empresa analisa a questão. E conclui que, a transferência de pontos de ônibus somente ocorre quando há justificativa plausível e depois de análise e encaminhamento positivo de grupo técnico.
Alguns consideram primordial o estudo da EMDEC para a remoção do abrigo de ônibus instalado nas proximidades dos bancos, depois da ponte. “Quando o ônibus para no ponto, o trânsito fica todo parado, porque não é possível a ultrapassagem”, disse um motorista com comércio instalado próximo ao local.
“Os técnicos da prefeitura precisam estudar uma forma de melhorar a mobilidade da região. Em períodos de grande movimento, os coletivos vindo do bairro do Nova Sousas, Joaquim Egídio e Jardim Botânico, trava, pois não há recuo. Não precisa ser nenhum especialista ou estudioso para ver que o ponto está no lugar errado.”, disse o usuário do transporte público.
Além dos ônibus circulares, no local há grande volume de caminhões, carretas, van escolares, complicando a fluidez do trafego no local. “Se houver uma pequena mudança já vai gerar um impacto positivo no fluxo de veículos”, conclui o usuário.
Em vias de tráfego intenso, o Ponto de Ônibus deve ficar situado fora das faixas de tráfego para não atrapalhar o fluxo dos veículos, além de ter espaço suficiente para a aproximação, parada e saída do ônibus.