O Brasil, segundo mercado de cirurgia no mundo cria uma nova modalidade: a cirurgia plástica com pagamento parcelado. Há cerca de 2 meses Campinas já conta com uma empresa que intermedia a negociação financeira entre médicos, pacientes, hospitais e fornecedores de protese, possibilitando pagamento em até 36 vezes.
O Brasil já é segundo mercado de cirurgia no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. O acesso ao parcelamento do valor em até 36 vezes é um dos fatores que contribui para o crescimento do número de cirurgias que vêm sendo realizado no país, em 1994 foram 100 mil e no ano passado, 700 mil. Com a facilidade de pagamento, a cirurgia, antes um privilégio de poucos, começa a atender grande parte da população.
Mas, para que o parcelamento seja possível é necessária uma empresa que intermedia a negociação financeira entre médicos, pacientes, hospitais e fornecedores de proteses. Nos Estados Unidos, pagar em parcelas tratamentos médicos é muito comum, já no Brasil ainda existe certa rejeição a esse tipo de procedimento. “Mas, se vermos pelo lado prático o financiamento é uma inclusão social, pois possibilita o acesso a produtos e serviços diversos antes inacessíveis a grande parcela da população e agora também a relacionados a saúde. Para o paciente, a empresa intermediadora, ou seja, aquela que intermédia um contrato financeiro entre o cliente e o banco financiador é um agente facilitador” explica empresária Cláudia Salazar Salvati, do Centro Nacional – Cirurgia Plástica do ABC Paulista.
Tratamentos médicos, na grande maioria das vezes, não são baratos, principalmente quando o profissional escolhido é um especialista muito requisitado. “Para o médico também é necessário ter uma empresa que cuide da parte financeira e administrativa, pois assim fica livre para cuidar exclusivamente do aspecto médico cirúrgico do procedimento, dedicando seu tempo a atender um maior numero de pacientes. Depois para o médico seria difícil pleitear um financiamento para seus pacientes junto a um banco” explica ela.
“Mas, para o paciente que não pode pagar a vista, o parcelamento em até 36 vezes é muito bem vindo. “Neste caso, o cliente paga conforme o prazo que solicitar (de 2 a 36 vezes) ao agente financeiro e o médico recebe a vista, pois na prática o financiamento é feito através de um banco. A função da empresa intermediadora é buscar parcelamentos e juros atraentes para os clientes. Como trabalha com um volume grande de clientes, essa empresa tem mais facilidade de conseguir um negócio vantajoso para o cliente” completa ela.
A franquia do Centro Nacional – Cirurgia Plástica de Campinas espera atender também outras cidades da região como Américana, Artur Nogueira, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínea, Pedreira, Santa Barbara D’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos, Vinhedo, entre outras. “A empresa está montada em uma casa de 200 metros quadrados em um bairro tradicional de Campinas com muitos consultórios médicos nas redondezas. O local foi reformado e tem ampla recepção, 2 salas de consultórios grandes e 3 salas de administração e área interna” descreve a empresária Cláudia Salazar Salvati.